A categoria feminina no Grande Prémio de Helsínquia 2018 foi abrilhantada pela campeã olímpica Alina Zagitova. Kaori Sakamoto foi o outro nome grande nesta competição e esperava-se que tivesse uma boa prestação.
Em paralelo havia muita expectativa para saber o resultado da luta interna entre as patinadoras finlandesas Emmi Peltonen e Viveca Lindfors.
Não faltaram motivos de interesse nesta competição dentro e fora da pista de gelo.
Resultado Final
A russa Alina Zagitova venceu a competição com um total de 215.29pts e não teve rival à altura. Com esta vitória, Alina assegurou 15 pontos que lhe dão boas hipóteses de se qualificar para a final que vai decorrer em Vancouver (Canadá), no próximo mês de Dezembro.
Se têm estado a acompanhar a temporada desde o início, com certeza recordam-se que Alina já venceu o Troféu Nebelhorn e o Open do Japão. No Troféu Nebelhorn esta patinadora obteve uma nota total de 238.43pts. No Open do Japão, onde cada atleta só realiza um programa, no livre ela ficou com 159.18pts. Ou seja, em Helsínquia, Alina ficou uns furos abaixo das outras provas em que participou nesta temporada.
Alina Zagitova
Desta vez Alina cometeu alguns erros tanto no programa curto como no programa livre. Mas isso tem uma justificação. A patinadora, que conta apenas com 16 anos, tem padecido de dores de crescimento. Essa circunstância tem perturbado o seu plano normal de treinos e é por isso que ela tem usado suportes nos joelhos. Entretanto saiu a informação que ela cresceu 6cm num curto espaço de tempo e Alina confirmou isso mesmo durante uma conferência de imprensa em Helsínquia.
O crescimento afecta o eixo de rotação dos saltos e ela tem estado a ajustar-se às mudanças no seu corpo. Alina tem realizado um esforço notável e a sua técnica base não foi manchada até agora. Esperemos que ela ultrapasse esta fase com sucesso.
O programa curto de Alina ficou com 68.90pts. No Troféu Nebelhorn a russa tinha conseguido 79.93pts. São 11.03 pontos de diferença entre as duas prestações.
Aqui em Helsínquia ela cometeu um erro na combinação de saltos. Ela tinha previsto executar uma combinação de triplo lutz+triplo loop mas acabou por apresentar um triplo lutz+loop simples. As regras para o programa curto não permitem que se realize um salto simples na combinação. Por esse motivo o loop simples foi considerado inválido. Como as regras para a combinação não foram respeitadas, os juízes aplicaram bem o grau - 5 na execução. A combinação de triplo lutz+loop simples só lhe rendeu 2.95pts.
Apesar do erro, Alina não baixou os braços e continuou o programa como se nada se tivesse passado.
O duplo axel foi lindíssimo e permitiu-lhe amealhar 4.29pts. Penso que este salto merecia mais no grau de execução.
Quanto ao salto isolado, Alina realizou um triplo flip excelente que contribuiu com 7.80pts para a nota técnica.
Todos os piões cumpriram os requisitos exigidos para o nível 4 e totalizaram 12.63pts.
A sequência de passos também foi de nível 4 e recebeu 5.46pts.
Nos segmentos dos componentes, as médias apuradas foram as seguintes: 8.89 na perícia, 8.93 nas transições, 8.86 na performance, 9.04 na composição e 9.00 na interpretação da música.
A média no segmento de perícia foi surpreendentemente baixa para o que Alina fez no programa. Os juízes que contribuíram com notas que lhe baixaram a média foram os do Japão, dos Estados Unidos e da Eslováquia. Alina tem o programa curto mais bem recheado de transições difíceis de todos os que se viram não só nesta competição como em toda a temporada. Os juízes da Alemanha e da Áustria foram os que recompensaram Alina nesse segmento com mais justiça ao marcarem 9.50 e 9.25 respectivamente.
No programa livre Alina obteve uma pontuação de 146.39pts. O único elemento técnico punido com grau de execução negativo foi a combinação de triplo lutz+triplo loop realizada na segunda metade do esquema. Os erros nessa combinação de saltos foram percebidos em tempo real. Faltou cerca de 1/4 de volta na última rotação tanto no lutz como no loop. Por causa disso foram retirados 1.14pts do valor base de 8.92pts.
Os restantes saltos executados beneficiaram de grau de execução positivo: duplo axel (4.20pts), combinação de triplo lutz+triplo toe loop (11.87pts), triplo salchow (5.59pts), duplo axel (4.29pts), combinação de triplo flip+duplo toe loop+duplo loop (10.19pts) e triplo flip (7.34pts).
Todos os piões atingiram o nível 4, conseguindo um total de 13.75pts.
A sequência coreográfica recebeu 4.14pts e a sequência de passos de nível 4 ficou com 5.13pts.
A construção do programa é absolutamente impecável mas desta vez penso que faltou um pouquinho mais de intensidade na interpretação nos primeiros momentos do esquema. Foi quase como se ela estivesse muito nervosa no início e se tivesse soltado à medida que o programa se desenvolveu. Isso reflectiu-se na nota dos componentes que foi boa mas poderia ter sido bem melhor.
As médias apuradas nos segmentos dos componentes foram de 8.86 na perícia, 8.86 nas transições, 9.07 na performance, 9.14 na composição e 9.14 na interpretação da música.
Alina arrasou na exibição e a qualidade dos saltos até foi melhor do que em competição. Houve um momento particularmente brilhante em que Alina executou uma espiral "charlotte" e avançou para um triplo lutz impecável. Talvez um dia ela execute esse elemento em competição…
Stanislava Konstantinova tem tido poucas oportunidades para competir internacionalmente. Graças a ter conseguido o quarto lugar nos campeonatos nacionais da Rússia da temporada passada, a federação do seu país teve de deixar de ignorá-la. Ainda na temporada passada, ela conseguiu duas vitórias importantes no Golden Spin of Zagreb e no Troféu Tallin que lhe garantiram pontos para o ranking internacional. Isso permitiu-lhe chegar a uma posição em que pudesse ser inscrita no circuito do grande prémio sénior.
E finalmente chegou este momento para ela. Na presente temporada, Stanislava arrecadou a medalha de bronze no Troféu Ondrej Nepela e terminou o Troféu Finlândia na quarta posição. Quanto à sua estreia no circuito do grande prémio sénior não lhe podia ter corrido melhor em termos de resultado: Stanislava conquistou a medalha de prata.
A chegada de Stanislava a Helsínquia para esta competição foi atribulada. Ela chegou mesmo em cima da hora porque se esqueceu do passaporte e perdeu o comboio. Teve de ser a mãe dela a salvá-la e a dar-lhe boleia para a Finlândia.
Stanislava Konstantinova
No programa curto esta patinadora ficou na quarta posição com uma nota de 62.56pts. O seu plano de saltos incluiu uma combinação de triplo lutz+triplo toe loop, duplo axel e triplo flip.
A combinação correu bem e obteve 11.62pts. O duplo axel não teve problemas e recebeu 3.82pts. O grande erro do programa ocorreu no triplo flip. Ela caíu na recepção do salto e a última rotação não foi efectivamente realizada. Em termos de grau de execução, todos os juízes aplicaram -5 como mandam as regras. A queda também levou à aplicação automática de um ponto de dedução. O valor base do flip é de 5.30pts mas, como faltou mais de 1/4 de volta para completar a última rotação, foi reduzido para 1.98pts. Por causa do grau de execução negativo, este elemento conseguiu apenas 1.08pts.
O pião layback e o pião de combinação com mudança de pé atingiram o nível 4 e o pião camel com entrada saltada foi de nível 3. O total de pontos amealhados nos piões foi de 11.30pts.
A sequência de passos cumpriu facilmente os requisitos exigidos para o nível 4 e recebeu 4.85pts. Esta sequência podia perfeitamente ter recebido mais no grau de execução mas os juízes estiveram divididos, tendo dois deles marcado +4.
No que diz respeito à segunda nota, as médias apuradas nos segmentos dos componentes fixaram-se em 7.79 na perícia, 7.57 nas transições, 7.64 na performance, 7.82 na composição e 7.79 na composição da música.
Stanislava Konstantinova
Stanislava terminou o programa livre na terceira posição com 135.01pts. A patinadora russa optou por jogar pelo seguro e fazer os saltos da forma mais correcta possível. O objectivo de conseguir grau de execução positivo em todos os elementos técnicos foi cumprido com sucesso.
O seu plano de saltos no livre foi o seguinte: combinação de triplo lutz+triplo toe loop (11.28pts), combinação de duplo axel+Euler+triplo salchow (9.02pts), triplo loop (5.95pts), duplo axel (4.01pts), combinação de triplo flip+duplo toe loop (8.32pts), triplo lutz (7.08pts) e triplo flip (7.12pts). Ela tem uma técnica base com imensa qualidade e define com perfeição as entradas em todos os saltos, principalmente no lutz e no flip.
O total de pontos obtido nos piões foi de 11.94pts, tendo todos eles atingido o nível 4.
A sequência de passos foi de nível 4 e recebeu 4.85pts. A sequência coreográfica ficou com 4.00pts.
Nos segmentos dos componentes as suas médias fixaram-se em 7.68 na perícia, 7.29 nas transições, 7.93 na performance, 7.75 na composição e 7.75 na interpretação da música.
O único segmento em que eu lhe teria atribuído uma nota superior é o da perícia. Concordo completamente com o juiz da Eslováquia que lhe marcou 8.75.
A qualidade base de patinagem de Stanislava é muitíssimo boa e ela sabe trabalhar as arestas com suavidade.
Eu gostei dos dois programas mas gostaria que ambos tivessem mais transições pois Stanislava tem capacidade para isso. Outra coisa que podia ser alterada para o futuro tem a ver com a construção do programa com menos momentos em dois pés.
Parece-me é que ela é um tipo de atleta que vai demorar mais tempo a atingir o seu auge. Stanislava não é um fenómeno como a Alina Zagitova, a Alexandra Trusova e a Alena Kostornaia. Mas se calhar isso até pode jogar a seu favor: uma evolução mais lenta mas sólida que lhe pode permitir ter uma perspectiva de uma carreira longa.
Kaori Sakamoto chegou a esta competição como favorita a ficar no pódio, principalmente depois da sua boa prestação no GP Skate America, onde conquistou a medalha de prata. As expectativas em torno dela eram elevadas e toda a gente achou que ela conseguiria o segundo lugar nesta prova com facilidade. No entanto, as coisas não correram como esperado.
Kaori terminou com a medalha de bronze e pode ter comprometido as suas hipóteses de qualificação para a final do circuito do grande prémio.
É importante salientar que Kaori teve um acidente nos treinos. Ela bateu com a cabeça no gelo em consequência de uma queda e ficou um pouco abalada. Talvez isso a tenha perturbado no programa curto e seja a justificação para a sua prestação nessa fase da competição.
O programa curto de Kaori simplesmente não resultou em Helsínquia. A nota ficou-se pelos 57.26pts e apenas chegou para coloca-la na sétima posição. No GP Skate America ela tinha conseguido 71.29pts.
O seu plano de saltos era o seguinte: combinação de triplo flip+triplo toe loop, duplo axel e triplo loop.
Ela caiu no triplo flip e perdeu a combinação que queria fazer. Este erro custou-lhe caro. A queda custou-lhe uma dedução automática de um ponto e o elemento teve de ser punido com grau de execução negativo. O flip perdeu 2.65pts do valor base 5.30pts. As regras são claras quanto à aplicação do grau de execução quando ocorra uma queda num salto: tem de ser aplicado o grau negativo -5. No entanto, apesar da estrondosa queda de Kaori no flip, a juiz da Alemanha apenas marcou -3 no grau de execução.
O duplo axel foi excelente e ficou com 4.48pts.
Kaori tentou improvisar o salto isolado na combinação para compensar os pontos perdidos no início do esquema. Mas as coisas correram mal e ela caiu na combinação de triplo loop+triplo toe loop. Além disso, faltou mais de 1/4 de volta na última rotação do toe loop. Mesmo assim ela ainda conseguiu 4.37pts no loop+toe loop. Esta queda fez com que lhe fosse aplicada outra dedução de um ponto.
A sequência de passos foi de nível 3 e obteve 4.34pts. O pião camel com entrada saltada também foi de nível 3 e os outros dois foram de nível 4. O total obtido nos piões foi de 11.09pts.
Na nota dos componentes, as médias apuradas nos segmentos foram de 8.36 na perícia, 8.04 nas transições, 7.82 na performance, 8.11 na composição e 8.07 na interpretação da música.
Kaori Sakamoto
Kaori protagonizou uma remontada notável no programa livre onde conquistou uma nota de 140.16pts.
Ela lutou por todos os elementos com carácter e determinação e fez justiça à bela coreografia criada por Benoit Richaud.
A patinadora japonesa podia perfeitamente ter chegado à medalha de prata mas cometeu dois erros no programa que fizeram a diferença no final.
É que Kaori falhou a definição de entrada do triplo lutz isolado. Ela entrou nesse salto com a lâmina do patim do pé de apoio colocada na aresta errada. O valor base do lutz é de 5.90pts mas, quando o salto é feito com entrada na aresta errada, ele é automaticamente reduzido para 4.43pts. Quanto ao grau de execução, a ISU recomenda que seja aplicado grau de execução negativo entre -3 e -4 para esses casos. Nenhum juiz do painel aplicou -3 ou -4. Cinco juízes aplicaram -1, dois juízes aplicaram -2 e outros dois aplicaram 0. Com a conjugação de critérios para aplicação do grau de execução, o -2 é perfeitamente aceitável. Apenas o 0 não se entende porque a definição de entrada no salto foi errada e é um dos aspectos principais a ser avaliado.
O outro erro no esquema ocorreu na sequência coreográfica pois houve um notório desequilíbrio na entrada para a segunda posição. Ironicamente, a sequência coreográfica conseguiu grau de execução positivo. O painel de juízes esteve dividido e alguns deles simplesmente ignoraram as regras que ditam que um desequilíbrio óbvio/perda de controlo na sequência coreográfica deve ser punido com grau de execução negativo entre -1 e -3. Apenas os juízes de Itália e dos Estados Unidos aplicaram a regra correctamente e marcaram -1 no grau de execução.
Os outros saltos efectuados por Kaori foram os seguintes: combinação de triplo flip+triplo toe loop (10.94pts), duplo axel (4.34pts), triplo salchow (5.71pts), combinação de duplo axel+triplo toe loop+duplo toe loop (11.18pts), combinação de triplo flip+duplo toe loop (8.47pts) e triplo loop (6.86pts).
Desta vez os piões foram todos de nível 4 e totalizaram 12.80pts. A sequência de passos também foi de nível 4 e recebeu 5.24pts.
Nos segmentos dos componentes, as médias de Kaori foram de 8.39 na perícia, 8.11 nas transições, 8.50 na performance, 8.43 na composição e 8.57 na interpretação da música.
Kaori Sakamoto
Yuna Shiraiwa (Japão) terminou na quarta posição. A adolescente japonesa, que está a cumprir a segunda temporada sénior da sua carreira, já obteve alguns resultados interessantes este ano. Yuna terminou o US Classic International na quinta posição e venceu a medalha de prata no Asian Open (onde ficou à frente de atletas como Starr Andrews).
No GP de Helsínquia, ela foi uma das protagonistas do programa curto ao terminar essa fase da competição em segundo lugar com uma nota de 63.77pts. A alegria da sua interpretação foi contagiante e o programa resultou bem.
Em termos de saltos, o seu plano foi o seguinte: combinação de triplo lutz+triplo toe loop, duplo axel e triplo loop.
A combinação de saltos obteve 10.52pts. Aparentemente a execução foi boa mas se repararem bem a aresta de entrada no lutz não foi clara. Esse pormenor não passou despercebido ao controlador técnico que teve de marcar o sinal "!". A ISU recomenda que, para os casos em que a definição de entrada no salto não seja feita de forma clara, seja aplicado grau de execução negativo entre -1 e -3. Apenas a juiz da Áustria marcou -1 no grau de execução. Os restantes membros do painel marcaram 0 ou +1.
O duplo axel foi muito bom e recebeu 4.24pts. Adorei o trabalho de controlo e variação de arestas na preparação do axel, sendo que isso ajudou a valorizar o salto e foi recompensado em sede de grau de execução.
O triplo loop também correu bem e ficou com 6.58pts.
Os piões totalizaram 8.68pts. Yuna tem de fazer algum trabalho de casa para melhorar os piões. No primeiro pião, que foi em baixo com entrada saltada, houve um claro problema de execução e no número de rotações não foi famoso… Este pião acabou por ser punido com grau de execução negativo. O pião em baixo com mudança de pé também terá de ser melhorado em competições futuras. Tanto o pião em baixo com entrada saltada como o pião em baixo com mudança de pé apenas cumpriram os requisitos suficientes para o nível 2. O pião de combinação foi o único a atingir o nível 4.
A sequência de passos foi de nível 2 e obteve 3.27pts.
Nos segmentos dos componentes que fazem parte da segunda nota, a jovem japonesa ficou com médias de 7.64 na perícia, 7.39 nas transições, 7.93 na performance, 7.54 na composição e 7.61 na interpretação da música. No que diz respeito ao segmento de performance, eu concordo com os juízes que lhe marcaram 8.00 e 8.25. Ela brilhou do início ao fim e soube cativar o público. A forma como ela se apresentou estava adequada à música e a sua prestação foi muito agradável.
Yuna Shiraiwa
Infelizmente Yuna não conseguiu manter o segundo lugar que trazia do programa curto. No livre ela não foi além da quinta posição com 127.69pts. A prestação dela foi aparentemente limpa no livre mas na verdade a patinadora cometeu alguns erros.
Três elementos de salto foram punidos com grau de execução negativo. A combinação inicial de triplo lutz+triplo toe loop (8.54pts) perdeu pontos devido ao facto de ter faltado cerca de 1/4 de volta na última rotação do toe loop. Na segunda combinação de triplo lutz+triplo toe loop (9.45pts), que correspondeu ao nono elemento do programa, ocorreu exactamente a mesma coisa. A combinação de triplo salchow+duplo toe loop+duplo loop foi penalizada em sede de grau de execução porque a terceira rotação do salchow não efectivamente cumprida.
O triplo flip escapou por um triz à aplicação de grau de execução negativo e ficou com 5.45pts. No flip, Yuna não definiu a aresta de entrada de forma clara conforme mandam as regras.
Os restantes saltos foram um duplo axel (4.10pts), duplo axel (3.96pts) e triplo loop (6.65pts).
No que diz respeito aos piões, o total de pontos amealhado foi de 11.74pts. O pião em baixo com entrada saltada foi de nível 3 enquanto os restantes atingiram o nível 4.
A sequência de passos de nível 3 recebeu 4.24pts e a sequência coreográfica obteve 3.93pts.
As médias nos segmentos dos componentes foram de 7.93 na perícia, 7.61 nas transições, 8.00 na performance, 7.96 na composição e 7.93 na interpretação da música.
Quanto às restantes atletas nesta competição há que destacar a vivacidade da japonesa Rika Hongo que continua a ser uma das favoritas de grande parte do público, apesar de andar arredada dos lugares cimeiros.
As finlandesas Emmi Peltonen e Viveca Lindfors tiveram aqui uma luta particular. É que o resultado das atletas nesta prova, em competição directa entre si, será usado como critério auxiliar para determinar qual das duas será considerada a n.º 1 na selecção nacional. Viveca levou a melhor sobre a sua compatriota ao terminar na oitava posição mas a diferença entre as duas foi mínima. Viveca ficou com um total de 159.62pts e Emmi teve uma nota total de 158.72pts.
Emmi foi convidada para patinar na gala de encerramento deste grande prémio. No entanto, ela lesionou-se num tornozelo durante o programa livre e não pôde patinar na gala.
A jovem russa Daria Panenkova está a atravessar um momento algo complicado. Ela tem estado lesionada e também tem tido problemas com os patins. Além disso, a sua treinadora Anna Tsareva nem sequer a tem acompanhado nas competições internacionais. Quem tem viajado com ela é a coreógrafa.
Nesta competição, Daria ficou-se pelo sexto lugar.
Por agora é tudo mas em breve serão publicadas mais coisas no blogue :)
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