CAMPEONATOS DOS 4 CONTINENTES 2015
Em Seul na Coreia do Sul nos dias 12 e 13 de Fevereiro de 2015
Categoria de dança
RESULTADO FINAL
| 1.º | Kaitlyn Weaver & Andrew Poje |
| 177.46pts | |||||
| 2.º | Madison Chock & Evan Bates |
| 176.18pts | |||||
| 3.º | Maia Shibutani & Alex Shibutani |
| 170.79pts | |||||
| 4.º | Piper Gilles & Paul Poirier |
| 162.25pts | |||||
| 5.º | Kaitlin Hawayek & Jean-Luc Baker |
| 149.98pts | |||||
| 6.º | Alexandra Paul & Mitchell Islam |
| 149.92pts | |||||
| 7.º | Shiyue Wang & Xinyu Liu |
| 130.95pts | |||||
| 8.º | Emi Hirai & Marien De La Asuncion |
| 122.67pts | |||||
| 9.º | Rebeka Kim & Kirill Minov |
| 120.76pts | |||||
| 10.º | Yue Zhao & Xun Zheng |
| 115.12pts | |||||
| 11.º | Pilar Maekawa & Leonardo Maekawa |
| 106.27pts | |||||
| 12.º | Karina Uzurova & Ilias Ali |
| 102.54pts | |||||
| Desistiram | Yiyi Zhang & Nan Wu |
|
TABELAS DE COMPARAÇÃO
Dança curta
I - Elementos técnicos
PAR
|
SEQ.
PASSOS
|
PASO
DOBLE
|
TWIZZLES
|
ELEVAÇÃO
|
Weaver & Poje
|
9.30
|
10.89
|
6.06
|
5.87
|
Chock & Bates
|
9.14
|
12.06
|
7.80
|
5.96
|
Shibutani & Shibutani
|
9.30
|
12.54
|
8.31
|
5.70
|
Gilles & Poirier
|
7.17
|
11.55
|
7.71
|
5.70
|
Hawayek & Baker
|
7.01
|
9.03
|
6.94
|
5.70
|
Paul & Islam
|
7.01
|
11.20
|
7.80
|
5.70
|
II - Componentes
PAR
|
SS
|
TR
|
P
|
C
|
INT/T
|
Weaver & Poje
|
8.93
|
8.75
|
9.14
|
9.29
|
9.14
|
Chock & Bates
|
8.68
|
8.68
|
8.93
|
8.96
|
9.04
|
Shibutani & Shibutani
|
8.43
|
8.21
|
8.54
|
8.61
|
8.46
|
Gilles & Poirier
|
7.79
|
7.82
|
7.79
|
8.07
|
7.68
|
Hawayek & Baker
|
7.32
|
7.21
|
7.46
|
7.54
|
7.50
|
Paul & Islam
|
7.36
|
7.18
|
7.50
|
7.43
|
7.57
|
SS = Perícia
TR = Transições
P = Performance
C = Coreografia
INT/T = Interpretação/Timing
Dança livre
I - Elementos técnicos
PAR
|
SEQS.
PASSOS
|
TWIZZLES
|
ELEVAÇÕES
|
PEÃO
|
EC
|
PC
|
Weaver & Poje
|
18.91
|
7.80
|
17.96
|
6.80
|
x
|
1.80
|
Chock & Bates
|
17.82
|
7.37
|
17.79
|
6.89
|
x
|
2.06
|
Shibutani & Shibutani
|
17.82
|
5.86
|
17.35
|
6.63
|
1.50
|
x
|
Gilles & Poirier
|
15.29
|
7.80
|
17.26
|
6.71
|
x
|
1.80
|
Hawayek & Baker
|
16.87
|
7.37
|
16.85
|
7.37
|
1.07
|
x
|
Paul & Islam
|
15.85
|
5.24
|
16.09
|
6.54
|
x
|
1.20
|
EC = Elevação coreográfica
PC = Peão coreográfico
II - Componentes
PAR
|
SS
|
TR
|
P
|
C
|
INT/T
|
Weaver & Poje
|
9.25
|
9.21
|
9.36
|
9.43
|
9.32
|
Chock & Bates
|
8.89
|
8.75
|
9.07
|
9.04
|
9.14
|
Shibutani & Shibutani
|
8.68
|
8.25
|
8.71
|
8.86
|
8.82
|
Gilles & Poirier
|
8.18
|
8.00
|
8.43
|
8.50
|
8.50
|
Hawayek & Baker
|
7.50
|
7.25
|
7.57
|
7.54
|
7.68
|
Paul & Islam
|
7.50
|
7.25
|
7.29
|
7.61
|
7.57
|
COMENTÁRIO
Weaver & Poje venceram a medalha de ouro apenas com 1,28pts de avanço sobre Chock & Bates. Weaver & Poje vieram para os campeonatos dos 4 Continentes como os grandes favoritos principalmente após terem vencido a final do Grande Prémio. No entanto, na dança curta eles apenas foram terceiros classificados. Os twizzles foram apenas de nível 2, o mesmo se passando com a segunda sequência obrigatória do paso doble. A sequência de passos em que os patinadores não se podem tocar e a primeira sequência obrigatória de paso doble foram de nível 3. A figura de elevação foi o único elemento de nível 4. Não foi a melhor performance de Weaver & Poje nesta temporada mas os juízes compensaram-nos através dos graus de execução e da nota dos componentes, para que eles não ficassem numa grande desvantagem face a Chock & Bates e Shibutani & Shibutani. Quatro juízes atribuíram +3 aos twizzles na escala dos graus de execução. O que me causou mais estranheza foram algumas notas atribuídas nos segmentos dos componentes do programa. No segmento de performance houve juízes que lhes atribuíram notas de 9.00, 9.25 e 9.50 como se eles tivessem patinado o programa tão bem como das outras vezes durante a época, o que não foi o caso. O mesmo se passou no segmento de perícia. Nos segmentos de coreografia/composição e interpretação/timing as notas balizaram-se entre 7.50 e 9.50. Weaver & Poje foram, durante várias temporadas, dos pares mais interessantes nas competições internacionais e às vezes os juízes não os recompensavam devidamente nos componentes. Esta temporada parece que decidiram compensá-los. Weaver & Poje são um par muito bom e que têm bastantes qualidades artísticas e certamente que não lhes fazem favor nenhum com este tipo de acções pois isto acaba por não passar despercebido. Aliás basta ver os principais fóruns internacionais de patinagem para perceber que muita gente notou que os juízes os "protegeram" um pouco na dança curta. Eles conseguiram chegar à liderança graças à dança livre. As duas sequências de passos foram de nível 3 e todos os outros elementos foram de nível 4. Quanto aos graus de execução eles obtiveram uma maioria de +2 na escala individual de cada juiz. As suas médias nos segmentos dos componentes foram astronómicas!
Chock & Bates terminaram na segunda posição. Eles ficaram em primeiro lugar na dança curta e foram segundos na dança livre, acabando com a medalha de prata. Na dança curta, a figura de elevação e os twizzles foram classificados de nível 4. A sequência de passos em que os patinadores não se tocam e as duas sequências obrigatórias de paso doble foram de nível 3. A sua nota técnica de partida foi de 28.20pts que foi melhorada para 34.96pts devido aos graus de execução positivos. Na dança livre as duas sequências de passos foram classificadas de nível 3 e todos os restantes elementos foram de nível 4. Chamo a vossa atenção para o facto de eles terem apostado em algumas mudanças ao nível do seu visual, inclusivamente apresentando novos fatos na dança livre. Penso que esta mudança foi para melhor. Chock & Bates estiveram consistentes nas duas fases da competição e demonstraram que o percalço que lhes ocorreu na final do Grande Prémio em Dezembro de 2014 está ultrapassado.
Os irmãos Shibutani conseguiram a medalha de bronze. Este par foi o que teve a nota técnica mais elevada na dança curta, com 35.85pts. Os twizzles, a figura de elevação e a primeira sequência obrigatória de paso doble foram de nível 4. A sequência de passos em que os patinadores não se tocam e a segunda sequência obrigatória de paso doble foram de nível 3. No entanto, os juízes estiveram totalmente divididos no que respeita aos segmentos dos componentes do programa. No segmento de perícia eles tiveram notas entre 7.50 e 9.25. No segmento de movimento/passos de ligação obtiveram notas entre 7.00 e 8.75. No segmento de performance as suas notas foram entre 7.00 e 9.25. No segmento de coreografia as suas notas foram balizadas entre 7.75 e 9.50!. E no segmento de interpretação/timing as suas notas ficaram entre 7.25 e 9.50!. São discrepâncias muito grandes. Penso que esta foi a melhor prestação que este par teve na dança curta nesta temporada. Curiosamente, no segmento de performance houve um juiz que apenas lhes atribuiu 7.00... Na dança livre, eles tiveram problemas nos twizzles que acabaram por ser meramente de nível 3 e, por acaso, tiveram sorte do elemento não ter sido penalizado com grau de execução negativo. As duas sequências de passos foram de nível 3. As figuras de elevação e o peão foram de nível 4. Nos segmentos dos componentes também existiram algumas discrepâncias entre as notas atribuídas pelos juízes mas não foi de forma tão acentuada como na dança curta.
Penso que depois desta prova muitos juízes serão chamados à ISU para explicar o porquê de terem atribuído certas notas...
A minha impressão foi de que se Weaver & Poje não tivessem sido protegidos na dança curta através das notas dos componentes, Chock & Bates teriam ganho justamente esta competição. Esperemos que nas próximas provas não voltem a suceder situações semelhantes no ajuizamento.
Chock & Bates terminaram na segunda posição. Eles ficaram em primeiro lugar na dança curta e foram segundos na dança livre, acabando com a medalha de prata. Na dança curta, a figura de elevação e os twizzles foram classificados de nível 4. A sequência de passos em que os patinadores não se tocam e as duas sequências obrigatórias de paso doble foram de nível 3. A sua nota técnica de partida foi de 28.20pts que foi melhorada para 34.96pts devido aos graus de execução positivos. Na dança livre as duas sequências de passos foram classificadas de nível 3 e todos os restantes elementos foram de nível 4. Chamo a vossa atenção para o facto de eles terem apostado em algumas mudanças ao nível do seu visual, inclusivamente apresentando novos fatos na dança livre. Penso que esta mudança foi para melhor. Chock & Bates estiveram consistentes nas duas fases da competição e demonstraram que o percalço que lhes ocorreu na final do Grande Prémio em Dezembro de 2014 está ultrapassado.
Os irmãos Shibutani conseguiram a medalha de bronze. Este par foi o que teve a nota técnica mais elevada na dança curta, com 35.85pts. Os twizzles, a figura de elevação e a primeira sequência obrigatória de paso doble foram de nível 4. A sequência de passos em que os patinadores não se tocam e a segunda sequência obrigatória de paso doble foram de nível 3. No entanto, os juízes estiveram totalmente divididos no que respeita aos segmentos dos componentes do programa. No segmento de perícia eles tiveram notas entre 7.50 e 9.25. No segmento de movimento/passos de ligação obtiveram notas entre 7.00 e 8.75. No segmento de performance as suas notas foram entre 7.00 e 9.25. No segmento de coreografia as suas notas foram balizadas entre 7.75 e 9.50!. E no segmento de interpretação/timing as suas notas ficaram entre 7.25 e 9.50!. São discrepâncias muito grandes. Penso que esta foi a melhor prestação que este par teve na dança curta nesta temporada. Curiosamente, no segmento de performance houve um juiz que apenas lhes atribuiu 7.00... Na dança livre, eles tiveram problemas nos twizzles que acabaram por ser meramente de nível 3 e, por acaso, tiveram sorte do elemento não ter sido penalizado com grau de execução negativo. As duas sequências de passos foram de nível 3. As figuras de elevação e o peão foram de nível 4. Nos segmentos dos componentes também existiram algumas discrepâncias entre as notas atribuídas pelos juízes mas não foi de forma tão acentuada como na dança curta.
Penso que depois desta prova muitos juízes serão chamados à ISU para explicar o porquê de terem atribuído certas notas...
A minha impressão foi de que se Weaver & Poje não tivessem sido protegidos na dança curta através das notas dos componentes, Chock & Bates teriam ganho justamente esta competição. Esperemos que nas próximas provas não voltem a suceder situações semelhantes no ajuizamento.
VIDEOS
Weaver & Poje
Curto
Livre
Chock & Bates
Curto
Livre
Shibutani & Shibutani
Curto
Livre
Gilles & Poirier
Curto
Livre
Paul & Islam
Livre
Isso, infelizmente vai continuar ocorrendo enquanto o julgamento não for transparente, pois é muito fácil de fraudar o nosso amado esporte.
ResponderEliminarUma coisa que devia ser mudada é a regra do anonimato dos juízes. Ou seja, agora nós só sabemos o número do juiz que atribuiu certa nota mas não aparece nem o nome nem a nacionalidade. Apenas a ISU sabe essa informação.
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