Campeonatos da Europa 2017
Entre os dias 25 e 27 de Outubro em Ostrava (Rep. Checa)
Categoria de Senhoras
Resultado final
Patinadoras que não se qualificaram para o programa livre
Comentário
A patinadora Evgenia Medvedeva foi
novamente coroada como a rainha da patinagem artística europeia. A adolescente
tem uma eficácia de 100% em campeonatos da Europa: duas participações, duas
medalhas de ouro. Evgenia fez uma competição de sonho em Ostrava com notas
excelentes quer no programa curto como no programa livre e sem um único
elemento punido com grau de execução negativo.
No programa curto, a pontuação
conseguida por Evgenia foi de 78.92pts. A nota é impressionante mas mesmo assim
Evgenia já conseguiu melhor nesta temporada. Os elementos de salto foram todos
colocados na segunda metade do esquema para beneficiar de 10% de bónus sobre o
valor base de cada um. A combinação apresentada foi de triplo flip-triplo toe
loop (12.16pts), o salto isolado foi o triplo loop (7.21pts) e o duplo axel
(4.63pts) completou os saltos no programa. Os peões foram todos classificados
com o nível 4 e totalizaram 12.40pts. A sequência de passos também foi de nível
4 e recebeu 5.60pts. Nos segmentos dos componentes as suas médias fixaram-se em
9.14 na perícia, 9.07 nas transições, 9.36 na performance, 9.21 na composição e
9.36 na interpretação da música. Praticamente todos os juízes lhe atribuíram
notas de 9.00 ou mais na sua escala individual para cada segmento. As excepções
foram um 8.75 nas transições atribuído pelo juiz 3 e um 8.75 na perícia
atribuído pelo juiz 9. Eu pensei que ela iria obter pelo menos um 10.00 no
segmento de performance e um 10.00 na composição. Desta vez os juízes foram um
pouco semíticos. Talvez nos campeonatos do mundo isso aconteça. A coreografia e
a interpretação foram novamente muito bem conseguidas e Evgenia soube
transmitir a emoção certa com a música e a história que estava a contar.
No programa livre, Evgenia bateu o
recorde do mundo com uma pontuação de 150.79pts. O programa foi excelente mas
Evgenia foi marota no final do esquema. É que ela colocou quatro combinações no
programa quando as regras só permitem a realização de três. Além disso também incumpriu
de propósito a regra que limita o número de repetições do mesmo salto dentro do
programa. É que Evgenia acabou por efectuar cinco toe loops no esquema… Nos
campeonatos nacionais da Rússia ela fez uma façanha semelhante. Em resultado
disto, na combinação final de duplo axel-triplo toe loop, o segundo salto foi
considerado inválido apesar de ter sido bem executado. As combinações válidas
foram as de triplo flip-triplo toe loop (11.00pts), duplo axel-duplo toe
loop-duplo toe loop (7.35pts) e de triplo salchow-triplo toe loop (10.27pts).
Para além destes saltos, Evgenia também efectuou um triplo lutz (6.70pts), um
triplo loop (7.21pts) e um triplo flip isolado (7.43pts). No triplo lutz ela
poderia ter alcançado mais algumas décimas através do grau de execução mas,
como levou uma advertência relativa à definição de entrada no salto, isso não
foi possível. No que diz respeito aos peões, todos alcançaram o nível 4 e
totalizaram 13.27pts. A sequência de passos de nível 4 obteve 5.80pts e a
sequência coreográfica recebeu 3.50pts. Nos segmentos dos componentes que fazem
parte da segunda nota, as médias obtidas foram de 9.29 na perícia, 9.04 nas
transições, 9.54 na performance, 9.54 na composição e 9.43 na interpretação da
música. A juiz 3 foi a mais “severa” no que diz respeito aos componentes ao
atribuir-lhe 8.75 nas transições e na composição. As restantes notas na escala
individual dos juízes foram de 9.00 ou mais. No livre, Evgenia conseguiu três
notas de 10.00: um para a performance e dois para a composição.
Algumas pessoas continuam a criticar
o tema do programa livre de Evgenia desta temporada. Eu estive a pesquisar em
alguns fóruns e nas redes sociais (principalmente no twitter) e fiquei com a
sensação que a maior parte das críticas são feitas por estado-unidenses e
canadianos. O desagrado prende-se essencialmente com o facto do coreógrafo Ilia
Averbukh se ter inspirado nos ataques de 11 de Setembro de 2001. Há muita gente
que considera que este tema não é apropriado para uma competição. No entanto,
eu acho essas críticas completamente exageradas. Em primeiro lugar, já não é a
primeira vez que patinadores utilizam temas coreográficos inspirados em
tragédias reais. Basta pensar na quantidade de coreografias baseadas na enorme
tragédia do holocausto… O terrorismo é um tema actual que diz respeito a cada
um de nós. Qualquer um de nós se pode imaginar na mesma situação que Medvedeva
interpreta no programa: despedir-se de alguém no aeroporto, acontecer um ataque
terrorista e no final atender uma chamada com más notícias sobre a pessoa de
quem nos despedimos. Evgenia é muito jovem mas demonstrou durante toda a
temporada ter a capacidade de interpretar este tema.
Anna Pogorilaya ficou com a medalha
de prata e estava bastante contente com o seu resultado. Ela tem estado a
realizar a melhor temporada da sua carreira em termos de consistência de
competição para competição. Nota-se que Anna está mais confiante em si mesma e
as suas prestações têm melhorado com isso. É quase como se ela finalmente
estivesse a acreditar verdadeiramente no seu potencial.
No programa curto Anna conseguiu uma
nota de 74.39pts. Todos os elementos técnicos beneficiaram de grau de execução
positivo. A combinação de triplo lutz-triplo toe loop (11.70pts) foi o primeiro
elemento do esquema. O triplo loop (6.41pts) e o duplo axel (4.20pts) foram
efectuados na segunda metade do programa. Os peões atingiram todos o nível 4 e
contribuíram com um total de 12.19pts para a sua nota técnica. A sequência de
passos foi um dos momentos altos do esquema, tendo alcançado o nível 4 e
5.40pts. Em termos de nota dos componentes eu pensei que ela iria obter médias
mais altas. A juiz 3 só lhe atribuiu 8.00 nas transições e na performance (!).
O juiz 8 atribuiu-lhe apenas 7.75 nas transições, 8.00 na composição e 8.00 na
interpretação. As suas médias acabaram por fixar-se em 8.61 na perícia, 8.43
nas transições, 8.79 na performance, 8.54 na composição e 8.75 na interpretação
da música.
No programa livre, Anna acabou por
realizar algumas alterações ao plano de saltos que tinha traçado. Essas
alterações prejudicaram-na um pouco no que diz respeito aos graus de execução.
A primeira grande alteração ocorreu no primeiro salto. Ela tinha planeado
apresentar uma combinação de triplo lutz-triplo toe loop mas acabou por realizar
meramente o primeiro salto. O triplo lutz acabou punido com grau de execução
negativo e recebeu 5.70pts. A outra grande alteração ocorreu no sexto elemento
pois estava prevista a execução de uma combinação de triplo lutz-loop-triplo
salchow e ela realizou um triplo lutz-triplo toe loop (9.60pts). Esta
combinação foi punida com grau de execução negativo pois Anna não completou
efectivamente a terceira rotação do toe loop. Outra alteração aconteceu no
sétimo elemento. Era suposto que Anna realizasse uma combinação de triplo
loop-duplo toe loop mas ela improvisou uma combinação de triplo loop-loop
simples-triplo salchow (10.40pts). Este elemento também acabou punido com grau
de execução negativo. O nono elemento foi mudado de triplo loop isolado para
uma combinação de triplo loop-duplo toe loop (7.84pts). Como podem constatar
ela teve de pensar muito durante o programa para não perder a concentração e
cometer erros quando ao limite de combinações e de repetições de saltos. Em
algumas competições em temporadas anteriores, Anna deixava-se ir abaixo depois
de cometer algum erro. Apesar destas mudanças todas de última hora, penso que
ela pode ficar satisfeita consigo mesma pois demonstrou maior domínio sobre os
seus nervos e capacidade de reacção à adversidade. É um sinal muito positivo
para o futuro competitivo desta patinadora. Os restantes saltos efectuados
foram o triplo flip (5.50pts), um duplo axel (4.09pts) na primeira metade do
esquema e um duplo axel (3.92pts) na segunda metade do programa. Os peões foram
todos classificados com o nível 4 e permitiram-lhe amealhar 12.20pts. A
sequência de passos de nível 4 recebeu 5.30pts e a sequência coreográfica
rendeu-lhe 3.20pts. Em termos de segunda nota, penso que a impressão geral do
programa ficou um pouco afectada devido às alterações técnicas. Acho que essa
circunstância não lhe permitiu projectar tanta emoção na interpretação da
música e, claro está, isso reflectiu-se nas notas obtidas nos segmentos dos
componentes. Mesmo assim as suas médias foram boas: 8.71 na perícia, 8.50 nas
transições, 8.68 na performance, 8.75 na composição e 8.64 na interpretação da
música.
Carolina Kostner regressou aos
grandes palcos da competição depois de ter estado ausente devido ao tempo de
suspensão a que foi punida devido a “cumplicidade” no caso de doping que
envolveu o seu ex-namorado Alex Schwazer. Essas histórias já são águas passadas
e ela está de volta em boa forma física e com boa atitude. É de salientar que
Carolina pediu ajuda ao lendário treinador russo Alexei Mishin para preparar
esta temporada. Aliás Mishin acompanhou-a pessoalmente nestes campeonatos da
Europa.
No programa curto, Carolina conseguiu
a terceira posição com uma pontuação de 72.40pts. O elemento que mais deu nas
vistas em termos de execução foi a sequência de passos (5.70pts), onde Carolina
brilhou e conseguiu o nível 4. Foi o único elemento que Carolina levou a melhor
sobre Medvedeva em termos de comparação directa. Os peões de Carolina
totalizaram 10.53pts, sendo que o peão layback e o de combinação foram de nível
3. O peão flying camel foi de nível 4. Na minha opinião o peão flying camel
devia ter sido punido com grau de execução negativo de -1. No entanto apenas o
juiz 2 marcou -1 nesse elemento. A maioria do painel optou por colocar a
marcação 0. Quanto a saltos ela foi conservadora. A combinação escolhida foi de
triplo toe loop-triplo toe loop (9.90pts) e isso colocou-a imediatamente em
desvantagem face a Medvedeva e a Pogorilaya. É que o valor base do triplo toe
loop-triplo toe loop é de 8.60pts enquanto que o valor base de triplo
lutz-triplo toe loop é de 10.30pts e o de triplo flip-triplo toe loop na
segunda metade do programa é de 10.56pts. Como salto isolado, Carolina realizou
um triplo loop (6.40pts). O duplo axel (4.27pts) foi o único salto apresentado
na segunda metade do programa. Nos segmentos dos componentes, Carolina
conseguiu médias de 8.89 na perícia, 8.61 nas transições, 8.96 na performance,
8.93 na composição e 9.11 na interpretação da música.
No programa livre, Carolina obteve
uma pontuação de 138.12pts. Tal como no curto, Carolina abordou o programa
livre de forma conservadora. O primeiro aspecto a salientar é que ela nem
sequer tentou o triplo lutz que é o salto mais valioso em termos de valor base
pois é o salto com a definição de entrada mais complexa. Em termos de
combinações a italiana também não arriscou muito e preferiu tentar apostar em
obter bons graus de execução. As combinações realizadas no esquema foram as
seguintes: triplo toe loop-triplo toe loop (10.00pts), duplo axel-duplo toe
loop-duplo loop (7.11pts) e triplo loop-duplo toe loop (3.59pts). A combinação
de triplo loop-duplo toe loop foi punida com grau de execução negativo visto
que a terceira rotação do loop não foi de facto completada. Os saltos
apresentados de forma isolada foram o triplo flip (6.20pts), o triplo loop
(6.20pts), o duplo axel (4.34pts) e um triplo salchow (5.94pts). Nos peões ela
recebeu um total de 11.77pts, sendo que o primeiro e o segundo atingiram o
nível 4 e o último foi de nível 3. A sequência de passos foi excelente e foi
classificada com o nível 4, tendo recebido 5.70pts. A sequência coreográfica
rendeu-lhe 3.60pts. Quanto aos segmentos dos componentes, as suas médias foram
muito boas com 9.25 na perícia, 8.86 nas transições, 9.18 na performance, 9.39
na composição e 9.36 na interpretação da música. O juiz 7 atribuiu-lhe a nota
10.00 no segmento de composição. Carolina tem uma excelente presença em pista e
é elegantíssima. Não sei se ela planeia alterar o seu plano de saltos para os
mundiais que se avizinham mas para já os componentes são a parte mais forte
deste programa. Com esta medalha de bronze, Carolina elevou para dez a sua
colecção de medalhas conquistadas em campeonatos da Europa.
Maria Sotskova estreou-se em
campeonatos da Europa com uma boa prestação embora sem ter ficado isenta de
erros. A adolescente russa está a fazer a transição do escalão júnior para o
sénior mas a verdade é que acabou por estar a lutar por uma medalha. O programa
curto correu-lhe bem mas no livre parece-me que ela acusou um pouco a pressão.
Talvez a falta de experiência internacional a este nível a tenha afectado um
pouco. No entanto, este quarto lugar é promissor e deixou boa impressão geral.
No programa curto, Maria Sotskova
ficou com uma nota de 72.40pts. O seu plano de salto foi o mais ambicioso do
curto quando comparada com outras patinadoras. Ela apresentou uma combinação de
triplo lutz-triplo toe loop (11.20pts) no início do programa e realizou um
triplo flip (7.13pts) e o duplo axel (4.13pts) na segunda metade do esquema.
Enquanto Medvedeva, Pogorilaya e Kostner optaram por um triplo loop como salto
isolado, Sotskova arriscou um triplo flip que tem um valor base superior. Os
peões foram todos classificados com o nível 4, tendo acrescentado um total de
11.90pts à sua nota técnica. A sequência de passos também foi de nível 4 e
obteve 5.30pts. As médias apuradas nos segmentos dos componentes foram de 8.25
na perícia, 8.00 nas transições, 8.21 na performance, 8.04 na composição e 8.14
na interpretação da música.
Maria cometeu alguns erros no
programa livre e a sua pontuação foi de 120.35pts. Esta patinadora costuma ser
bastante consistente mas desta vez sofreu duas quedas. Pode ser que o facto de
estar a lutar por uma medalha lhe tenha afectado o sistema nervoso. Os erros
cometidos ocorreram na combinação de triplo lutz-triplo toe loop (6.90pts), no
triplo loop (2.76pts) e no triplo lutz isolado (2.52pts). Na combinação de
triplo lutz-triplo toe loop, Maria caiu na recepção do segundo salto para além
de que a terceira rotação do toe loop não foi realmente completa. A queda fez
com que lhe fosse aplicada automaticamente uma dedução de um ponto, sendo que o
elemento também foi punido com grau de execução negativo. No triplo loop faltou
cerca de um ¼ de volta na última rotação e, em consequência, o elemento teve de
perder pontos em sede de grau de execução. A segunda queda ocorreu no triplo
lutz isolado onde também faltou ¼ de volta na terceira rotação. Em resultado
foi aplicada mais uma dedução automática de um ponto e o lutz isolado foi
penalizado no grau de execução. Estes erros custaram-lhe caro na nota técnica e
arredaram-na do pódio. Ela precisava de uma execução técnica impecável pois
Carolina é mais forte que ela nos componentes. Os outros saltos apresentados
foram bem executados: o triplo flip (6.00pts), combinação de triplo flip-loop
simples-triplo salchow (11.92pts), combinação de duplo axel-duplo toe loop
(5.63pts) e duplo axel (4.20pts). O peão flying camel foi de nível 3 enquanto o
peão layback e o de combinação alcançaram o nível 4, num total de 11.36pts. A
sequência de passos foi classificada com o nível 4 e recebeu 5.10pts. Na
sequência coreográfica ela conseguiu 2.80pts. Nos segmentos dos componentes que
fazem parte da segunda nota, as médias apuradas foram de 8.18 na perícia, 7.75
nas transições, 7.61 na performance, 7.93 na composição e 8.00 na interpretação
da música.
A francesa Laurine Lecavelier foi a
grande surpresa deste campeonato da Europa e de certeza que conquistou muitos
fãs com o seu programa livre.
O programa curto de Laurine
conquistou 63.81pts e permitiu-lhe ficar no quinto lugar nessa fase da
competição. O esquema de saltos foi o seguinte: combinação de triplo
lutz-triplo toe loop (11.00pts), triplo loop (5.81pts) e duplo axel (4.13pts).
O loop e o axel foram efectuados na segunda metade do programa e, por causa
disso, beneficiaram de pontuação bónus. Os peões foram todos de nível 4 e
totalizaram 10.68pts. A sequência de passos foi classificada com o nível 3 e
recebeu 4.01pts. O programa foi sólido e bem estruturado. A sua nota só não foi
maior porque Laurine ainda executa a maioria dos elementos de forma mediana.
Talvez com o tempo ela possa melhorar a execução para poder amealhar ainda mais
pontos em termos de graus. Na segunda nota, as suas médias foram de 7.11 na
perícia, 6.82 nas transições, 7.18 na performance, 7.00 na composição e 7.11 na
interpretação da música.
Laurine brilhou no programa livre e
galvanizou o público que estava em Ostrava a assistir ao vivo. A coreografia e
a interpretação foram dos aspectos mais positivos do programa. O truque de
fazer uma mudança no vestido durante a prova foi bastante popular entre os fãs
que estavam a seguir a prova no twitter. Na parte técnica, apenas dois
elementos foram punidos com grau de execução negativo. Foi o que aconteceu na
combinação de duplo axel-triplo toe loop (6.90pts) e no triplo loop (4.21pts).
Os outros saltos correram bem com destaque para a combinação inicial de triplo
lutz-triplo toe loop (11.20pts). Laurine apresentou ainda um triplo flip
(5.90pts), um triplo salchow (5.64pts), uma combinação de triplo lutz-loop
simples-duplo salchow (8.58pts) e um duplo axel (4.13pts). Quanto a peões, o
flying camel foi de nível 4 enquanto o layback e o de combinação foram de nível
3. O total de pontos obtido nos peões foi de 10.39pts. A sequência de passos
foi classificada com o nível 3 e recebeu 3.94pts. Na sequência coreográfica ela
amealhou 3.20pts. Nos componentes que fazem parte da segunda nota, as médias
nos segmentos foram de 7.64 na perícia, 7.11 nas transições, 7.93 na
performance, 7.64 na composição e 7.93 na interpretação da música. De salientar
que lhe foi aplicada uma dedução automática de um ponto devido a violação das
regras sobre os limites de tempo.
Em termos gerais a competição foi
bastante agradável de se seguir. Nicole Rajicova e Loena Hendrickx foram outras
das patinadoras em destaque. Olhando para os resultados finais, é bem possível
que a Suécia, a Finlândia e a Alemanha venham a perder um lugar cada um para os
próximos campeonatos da Europa. Ou seja, em vez de duas patinadoras apenas vão
poder inscrever uma. Já a Itália poderá inscrever três patinadoras devido à
conjugação de resultados de Carolina Kostner e Roberta Rodeghiero. A
Eslováquia, a Bélgica e a Hungria ganharam o direito a mais uma inscrição para
os próximos europeus.
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