segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Challenger Series - Troféu Ondrej Nepela 2017

Challenger Series 2017/2018


Troféu Ondrej Nepela 2017


Senhoras




Na categoria feminina, Evgenia Medvedeva conquistou a medalha de ouro tal como era esperado. A medalha de prata ficou com a japonesa Rika Hongo e a medalha de bronze foi para Elena Radionova.


Evgenia Medvedeva garantiu a vitória com um somatório de 226.72pts.


A bicampeã mundial arrasou no programa curto onde obteve uma pontuação de 80.00pts. O programa é um primor quer na construção técnica quer na parte artística. A coreografia da responsabilidade de Ilya Averbukh assenta-lhe que nem uma luva. A leveza com que ela patinou o programa e passou de uns elementos técnicos para outros é de deixar qualquer um de queixo caído. Em termos técnicos destaque para o facto de os saltos terem sido todos efectuados na segunda metade do esquema para beneficiar de bónus no valor base. A execução geral foi admirável e ela recebeu uma clara maioria de +2 e +3 no grau de execução. Na segunda nota, o juiz n.º 5 não hesitou em marcar a nota de 10.00 no segmento da performance. Em compensação, o juiz n.º 6, com o devido respeito, devia estar a dormir pois não lhe marcou um único segmento acima de 8.75.


No programa livre, Evgenia teve momentos de grande brilhantismo como já nos habituou mas cometeu dois erros técnicos. No triplo lutz ela não definiu a entrada no salto com a lâmina do pé de apoio na posição correcta e além disso desequilibrou-se na recepção. Em consequência, o triplo lutz foi punido com grau de execução negativo e perdeu 1.40pts do valor base. Na combinação de triplo salchow+triplo toeloop, a recepção do salchow não foi a melhor mas Evgenia com a sua experiência conseguiu salvar a situação. Mesmo assim dois juízes marcaram -1 e outros dois juízes marcaram 0 no grau de execução. Tudo o resto foi absolutamente impecável. Destaque para o facto de todas as combinações de salto terem sido colocadas na segunda metade do esquema. Na nota dos componentes, ela recebeu um 10.00 no segmento de performance por parte de um juiz e outro 10.00 no segmento de interpretação da música. Esta coreografia também é da autoria de Ilya Averbukh.


E o que dizer sobre os fantásticos vestidos de Evgenia? Absolutamente maravilhosos.


Rika Hongo deve ter ido satisfeita para casa. A temporada passada não foi nada fácil para ela. Com tantas patinadoras japonesas de qualidade a fazerem a transição de juniores para seniores nesta época, Rika teve aqui a oportunidade de afirmar perante a federação japonesa que ainda consegue ser competitiva. Este foi um excelente resultado para ela. No entanto, Rika tem trabalho de casa para fazer. É que o seu problema de falta de rotação em alguns saltos continua a persistir. No programa curto, a combinação de triplo flip+triplo toeloop foi punida com grau de execução negativo devido ao facto da terceira volta do toeloop não ter sido efectivamente completa. Aconteceu exactamente o mesmo no programa livre quando ela tentou realizar uma combinação idêntica. Em ambos os casos, Rika perdeu 0.70 do valor base de 8.30pts. Também no programa livre, a combinação de duplo axel-triplo toeloop foi penalizada em sede de grau de execução pois faltou ¼ de volta para completar a última rotação do toeloop. A falta de rotação na tentativa de triplo loop foi ainda mais gritante e o painel técnico deu ordem para o salto ser apenas cotado como duplo. Além disso, ela caiu nesse salto e foi-lhe aplicada uma dedução automática de um ponto. O triplo lutz também foi punido desta feita devido ao facto da definição de entrada do salto não ter sido limpa. No que diz respeito à segunda nota, Rika obteve um total de 31.16pts no curto e um total de 64.24pts no livre.


Elena Radionova não foi além da terceira posição. Confesso que esperava um bocadinho mais dela. No programa curto, Elena ficou com uma nota de 64.42pts, tendo dois elementos de salto sido punidos com grau de execução negativo. Foi o que ocorreu no duplo axel e na combinação de triplo lutz+triplo toeloop. Na combinação, Elena não conseguiu realmente completar a terceira rotação no toeloop. Ela não costumava cometer este tipo de erros mas são coisas que acontecem. No duplo axel, a recepção foi desequilibrada e ela teve mesmo de colocar as mãos no gelo para não cair. A sequência de passos de nível 2 também a prejudicou pois quando o nível é mais baixo a consequência é a de que o valor base também é mais baixo. Por isso, ela deixou alguns pontos na mesa devido a essa circunstância. Curiosamente, no programa livre, a sequência de passos também foi de nível 2. A equipa de treinadores de Elena ficou com trabalho de casa para fazer nas próximas semanas… No programa livre ocorreram erros graves. Na combinação de triplo flip+duplo toeloop, a entrada no flip foi claramente mal feita e o elemento teve de ser punido com grau de execução negativo. Elena acabou por ficar sem dois elementos de salto, o que a prejudicou bastante na nota. O loop simplesmente não saiu. Ela tinha previsto realizar um triplo loop como nono elemento mas arrastou tanto a entrada que acabou por cair sem conseguir realizar qualquer rotação. Claro que a queda levou à aplicação de uma dedução automática de um ponto. Depois Elena precipitou-se ao tentar novamente o triplo loop pois ficou com um elemento de salto a mais do que as regras permitem para o programa livre. Desta feita esse triplo loop foi considerado inválido e ela não recebeu qualquer ponto por esse elemento. Mesmo que tivesse contado, o triplo loop seria punido com grau de execução negativo pois a última volta não foi de facto completa.


Videos

Evgenia Medvedeva
Curto

Livre

Rika Hongo
Curto

Livre

Elena Radionova
Curto

Livre

Dabin Choi
Curto 

Livre 

Alena Leonova
Curto 

Livre 


Resultado final



Homens




Na categoria masculina, o russo Mikhail Kolyada protagonizou uma remontada digna de registo. Kolyada foi décimo classificado no programa curto mas venceu o programa livre e conseguiu a medalha de ouro. Sergei Voronov, primeiro no curto, foi segundo no livre e terminou com a medalha de prata. O australiano Brendan Kerry arrecadou o bronze.


O programa curto de Mikhail Kolyada correu-lhe mal. Ele cometeu erros em todos os elementos de salto, tendo inclusivamente caído na tentativa de quádruplo lutz. Além disso, o russo falhou a combinação e não foi além de um axel simples quando devia ter executado um triplo. Como se não bastasse a dedução automática de um ponto pela queda, Kolyada ainda foi alvo de outra dedução automática de um ponto por violação das regras de tempo. Foi para esquecer. No programa livre, Kolyada protagonizou um momento fantástico ao executar um quádruplo lutz impecável. Ele sofreu duas quedas no esquema: uma no quádruplo salchow e outra no quádruplo toeloop. Tal como no curto, Kolyada sofreu uma dedução automática por violação de regras de tempo.


Sergei Voronov é um dos patinadores mais acarinhados pelos fãs pois é conhecido pela sua simpatia. Só que a simpatia não lhe vai chegar para convencer a federação russa de que deve continuar a apostar nele. Tal como em outras ocasiões, Voronov proporcionou alguns bons momentos mas nesta competição cometeu erros em todos os saltos quádruplos que tentou executar, tanto no curto como no livre. Quem sabe se com o decorrer da temporada, o seu estado de forma possa melhorar e permitir-lhe ter mais sucesso nesses elementos tão importantes.


O australiano Brendan Kerry parece dar-se bem com os ares europeus e conquistou a sua segunda medalha de bronze no circuito Challenger Series desta temporada. É que ele também ficou no pódio no Troféu Lombardia que decorreu em Itália. No entanto, a pontuação final de Kerry no Ondrej Nepela foi 11.84pts mais baixa do que a obtida em Itália.


Nesta categoria, os atletas japoneses Keiji Tanaka e Ryuju Hino não foram além do oitavo e décimo primeiro lugar respectivamente.


Videos

Mikhail Kolyada
Curto

Livre


Sergey Voronov
Curto

Livre


Brendan Kerry
Curto

Livre

Grant Hochstein
Curto

Livre

Alexander Samarin
Curto

Livre

Resultado final



Dança




Na categoria de dança não houve muitas surpresas pois os super favoritos Ekaterina Bobrova & Dmitri Soloviev conquistaram a medalha de ouro como era esperado. Os irmãos Rachel e Michael Parsons arrecadaram a medalha de prata e Betina Popova & Sergey Mozgov seguraram a medalha de bronze.


Na dança curta assistimos a algumas curiosidades. Rachel e Michael Parsons tiveram a nota técnica mais elevada nesta fase da competição, com mais 1.48pts do que Bobrova & Soloviev. Os irmãos Parsons conseguiram o nível 4 nos twizzles, na figura de elevação e na sequência de passos circular em que os patinadores não se podem tocar. Os passos de rumba e a sequência de passos parcial dos irmãos Parsons foram de nível 3. No que toca a Bobrova & Soloviev, os passos de rumba e a figura de elevação foram classificados com o nível 4 mas os twizzles, a sequência de passos diagonal em que os patinadores não se tocam e a sequência parcial de passos foram de nível 3. Em termos de graus de execução, Bobrova & Soloviev estiveram em melhor plano do que os Parsons e conseguiram diversos +2 e +3. Os twizzles é que não permitiram que Bobrova & Soloviev obtivessem uma nota melhor pois, para além de terem sido de nível 3, foram o elemento onde eles apenas receberam 0 por parte de dois juízes e +1 por parte dos restantes. É que se notou claramente alguma falta de sincronização na segunda sequência dos twizzles. Na nota dos componentes, Bobrova & Soloviev levaram vantagem sobre os Parsons com 35.84pts contra 30.76pts. Mesmo assim, esperava-se que a diferença nos componentes fosse ainda maior entre estes dois pares.


A prestação de Bobrova & Soloviev na dança curta pode ser analisada de duas maneiras. A primeira é de que ainda estamos numa fase inicial da época e que o seu estado de forma ainda não é o ideal, pois deverão atingir o pico apenas em Fevereiro/Março. Normalmente, os patinadores tendem a afinar os programas à medida que a temporada se desenrola. Por outro lado, esta dança curta não gerou muito entusiasmo nesta prova e isso pode ser um sinal que nas competições mais importantes este programa seja o seu calcanhar de Aquiles. Eles optaram por dar enfase aos ritmos de samba em vez de versões musicais falsificadas/pseudo latinas de rumba e isso, na minha opinião, é um ponto a favor deles. A figura de elevação foi cinco estrelas como é habitual neste par. No entanto, a pose final é terrível e deselegante para a patinadora…


Ao contrário da dança curta, a dança livre de Bobrova & Soloviev foi muito elogiada e bem recebida. Eu já tinha ficado com uma boa impressão geral da coreografia quando vi os vídeos dos testes organizados pela federação russa. Em contexto de competição, este programa resultou ainda melhor do que eu estava à espera. A nota foi muito boa: 110.84pts. Desta vez eles não fraquejaram nos twizzles e conseguiram maioria de +3 no grau de execução. Os twizzles, bem como todas as figuras de elevação e o peão, foram classificados com o nível 4. As duas sequências de passos correram bem e foram de nível 3. Quanto à segunda nota, eles ficaram com médias de 9.25 na perícia, 9.00 nas transições, 9.35 na performance, 9.35 na composição e 9.35 na interpretação da música.


Quem estava à espera que os irmãos Parsons conseguissem dar luta na dança livre deve ter ficado desapontado. É que este par ficou em terceiro lugar nesta fase da prova com uma nota de 95.66pts. Tendo em conta que ainda na temporada passada eles estavam no escalão júnior, eu penso que a prestação foi globalmente positiva e que a nota obtida na dança livre foi justa. A qualidade está lá e vai ser interessante acompanhar a evolução deste par ao longo dos anos. Nesta dança livre destaco a segunda figura de elevação pois achei esse elemento um dos momentos altos do esquema. Em termos técnicos, o elemento em que eles perderam mais pontos foi na sequência de passos na diagonal pois esta apenas cumpriu os critérios estabelecidos para o nível 2 e, por esse motivo, o valor base foi um pouco mais baixo. No que diz respeito a graus de execução, este par conseguiu uma maioria de +1.


Independentemente da luta pelas medalhas, o par russo Popova & Mozgov centralizou atenções essencialmente devido à dança livre. A sua interpretação de “Carmen” deu nas vistas e salientou que os dois elementos do par têm uma presença muito boa em pista e que têm personalidade para dar e vender. Houve mesmo dois juízes que lhe atribuíram 9.25 no segmento de composição e 9.00 na interpretação da música/timing. A execução dos elementos no geral foi boa mas eles têm mesmo de melhorar os níveis. É que eles ficaram a 1.22pts da medalha de prata quando podiam ter perfeitamente ficado no segundo lugar no pódio. Na dança livre eles perderam níveis nos twizzles e na dança curta perderam níveis na sequência parcial de passos e na sequência de passos em que os patinadores não se podem tocar. Níveis mais baixos implicam valores base mais baixos, mesmo que a execução seja boa. No entanto, penso que o painel técnico foi um pouco conservador demais ao apenas atribuir o nível 2 aos twizzles na dança livre. A equipa de treinadores deste par com certeza que vai analisar bem os protocolos para tentar prevenir que essa situação aconteça em competições futuras.


Videos

Ekaterina Bobrova & Dmitry Soloviev
Curto 

Livre 

Rachel Parsons Michael Parsons 
Curto 

Livre 

Betina Popova & Sergey Mozgov 
Curto 

Livre 

Yura Min & Alexander Gamelin
Curto 

Livre 

Angelique Abachkina & Louis Thauron
Curto 

Livre 

Allison Reed & Saulius Ambrulevicius
Curto 

Livre 

Shari Koch & Christian Nuchtern
Curto 

Livre 


Resultado final



Pares

Na categoria de pares, Zabijako & Enbert seguraram a medalha de ouro com apenas 1.46pts de vantagem sobre os seus compatriotas Astakhova & Rogonov. Esta luta intensa entre estes dois pares russos não foi apenas importante para esta competição em concreto. É que estes dois pares estão em disputa directa entre si para garantir um lugar na selecção russa para as competições mais importantes. Para já, Zabijako & Enbert ganharam o primeiro round neste confronto. Claro está que o resultado nos campeonatos nacionais da Rússia será determinante mas o maior sucesso em competições internacionais durante a temporada pode servir de factor de desempate. Aguardam-se os próximos capítulos.

A Rússia acabou por garantir todas as medalhas nesta disciplina pois Efimova & Korovin, estreantes no escalão sénior, arrecadaram a medalha de bronze.
Na batalha pela liderança no programa curto, Astakhova & Rogonov ficaram à frente com uma pontuação de 67.18pts. Com um programa dramático onde não faltou um trecho da obra “Carmina Burana”, Astakhova & Rogonov mostraram que estão em boa forma nesta fase da época e que as qualidades interpretativas se mantêm. O programa está bem construído do ponto de vista técnico e artístico. Gostei bastante da forma como os elementos estão bem distribuídos consoante as variações da música pois isso nem sempre é fácil de conseguir. Os seus elementos técnicos conseguiram atingir o nível 4 e os saltos lado-a-lado e lançado correram bem. A figura de elevação e a espiral da morte interior para a frente foram os grandes destaques. Já Zabijako & Enbert têm um estilo de apresentação diferente do revelado por Astakhova & Rogonov. Um dos pontos forte de Zabijako & Enbert são as linhas limpas e isso resulta sempre lindamente nesta disciplina. É um pormenor que torna qualquer par mais refinado. Zabijako & Enbert ficaram com uma nota de 64.52pts no curto. O seu triplo toeloop lado-a-lado foi penalizado com grau de execução negativo devido ao facto de Enbert não ter realizado uma recepção muito segura. Além disso, o triplo twist foi apenas de nível 2 e isso fez com que esse elemento partisse de um valor base mais baixo. Isso reflectiu-se numa nota técnica mais baixa do que eles estariam à espera. Do ponto de vista artístico, Zabijako & Enbert demonstraram uma presença mais suave em pista, tendo a coreografia realçado o seu estilo clássico.  

No programa livre, Zabijako & Enbert impuseram-se a Astakhova & Rogonov com uma nota de 128.06pts contra 123.94pts. Ambos os pares cometeram erros em todos os saltos lado-a-lado, sendo que esses elementos tiveram de ser penalizados em sede de grau de execução. Zabijako & Enbert perderam 1.96pts devido a graus de execução negativos mas Astakhova & Rogonov ficaram sem 3.34pts. Em termos de valor técnico de partida, depois de atribuídos os níveis, a diferença nem era muita entre os dois pares (61.00 contra 60.50). A qualidade de execução dos elementos é que no geral foi favorável a Zabijako & Enbert e lhes permitiu fazer a remontada que os levou ao topo do pódio nesta competição. O peão em paralelo realizado por Astakhova & Rogonov também foi penalizado com grau de execução negativo. Artisticamente, eu prefiro o programa de Astakhova & Rogonov e penso que eles deviam ter ficado à frente dos seus compatriotas nos segmentos de performance, composição e interpretação da música. O programa de Astakhova & Rogonov não é muito habitual nesta disciplina e esse toque de originalidade devia ser valorizado. Além disso, ambos têm mais presença em pista e são mais expressivos do que Zabijako & Enbert. Claro que o programa dos vencedores também é bom mas, na minha perspectiva, faltou um bocadinho de projecção. É certo que ainda estamos numa fase inicial da temporada e que Zabijako & Enbert têm tempo para ir aprimorando essa vertente do seu programa livre. A verdade é que em duas competições internacionais nesta temporada, Zabijako & Enbert já contam com duas medalhas de ouro. 

Videos

Natalia Zabijako & Alexander Enbert
Curto

Livre


Kristina Astakhova & Alexey Rogonov
Curto

Livre

Alisa Efimova & Alexander Korovin
Curto

Livre

Jessica Pfund & Joshua Santillan
Curto

Livre

Natasha Purich & Davin Portz
Curto

Livre

Erika Smith & AJ Reiss
Curto

Livre


Resultado final


sábado, 23 de setembro de 2017

ISU JGP Minsk 2017

ISU Junior Grand Prix Minsk 2017




Ladies

Videos 

Alexandra Trusova
Short

Free

Nana Araki
Short

Free 

Stanislava Konstantinova
Short 

Free 

Ye Lim Kim
Short 

Free 

Riko Takino
Short

Free 

Tessa Hong
Short 

Free 

Lucrezia Beccari
Short 

Free

Sofiia Nesterova
Short 

Free 

Final Result



Men

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Alexey Erekhov
Short 

Free 

Andrew Torgashev 
Short 

Free 

Igor Efimchuk 
Short 

Free 

Irakli Maysuradze 
Short 

Free 

Tatsuya Tsuboi
Short 

Free 

Final Result



Dance

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Carreira & Ponomarenko 
Short

Free 

Skoptcova & Aleshin
Short 

Free

Ushakova & Nekrasov 
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Free 

Stairs & Royer 
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Nguyen & Kolesnik
Short 

Free 


Final Result 



Pairs

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Pavliuchenko & Khodykin
Short

Free 

Poluianova & Sopot 
Short 

Free

Panfilova & Rylov
Short 

Free 

Tang & Yang
Short 

Free 

Final Result 



sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Notícias - Kavaguti & Smirnov abandonam

O popular par russo composto por Yuko Kavaguti e Alexander Smirnov decidiu que estava na altura de colocar um ponto final na sua carreira competitiva. Nos últimos anos este par foi afectado por várias lesões graves. Essas circunstâncias tornaram difícil o seu regresso à melhor forma. Treinados por Tamara Moskvina em São Petersburgo, estes atletas também tiveram de lidar com a concentração de meios nos clubes de Moscovo, tendo de adaptar-se à redução de verbas.
Em conjunto, Yuko e Alexander demonstraram sempre uma tremenda lealdade mútua. Quando falharam o assalto ao pódio nos Jogos Olimpicos de Vancouver em 2010, Yuko foi super atacada na imprensa e Alexander defendeu-a sempre e recusou mudar de parceira.
No seu palmares constam as medalhas de bronze nos mundiais 2009 e nos mundiais de 2010 bem como dois títulos europeus, para além de inúmeras medalhas conquistadas noutras competições.
Durante toda a sua carreira, este par foi bastante popular no circuito internacional, tendo conquistado fãs de todas as nacionalidades.
É o fim de um ciclo mas vamos continuar a ter a oportunidade de ve-los pois eles planeiam patinar em espectáculos e pretendem abraçar a carreira de treinadores.

Gala Mishin 2014

Programa curto nos Europeus 2011

Programa livre nos Europeus 2011

Programa livre no Skate America 2014



segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Challenger Series - US International Figure Skating Classic 2017

Challenger Series 2017/2018


US International Figure Skating Classic 2017






O segunde evento do circuito Challenger Series 2017/2018 decorreu nos Estados Unidos com o US International Figure Skating Classic.


Na categoria de dança, o par Madison Hubbell & Zachary Donohue (Estados Unidos) dominou completamente a competição e conseguiu a medalha de ouro com mais de 25pts de vantagem sobre os seus compatriotas Kaitlin Hawayek & Jean-Luc Baker.


Hubbell & Donohue obtiveram uma nota de 71.15pts na dança curta. Os twizzles (6.25pts) e a sequência parcial de passos (7.80pts) não foram além do nível 2. A sequência de passos em que os patinadores não se tocam (9.30pts) e a figura de elevação em curva (5.50pts) foram classificadas com o nível 3. Os passos obrigatórios de rumba (6.20pts) atingiram o nível 4. Nos segmentos dos componentes, este par ficou com médias de 8.88 na perícia, 9.00 nas transições, 9.00 na performance, 9.13 na composição e 9.13 na interpretação da música/interpretação. Se eles conseguirem trabalhar os twizzles e essencialmente a sequência parcial de passos para um nível superior, então é bom que comecem a considerá-los como uma séria ameaça para os campeonatos nacionais dos Estados Unidos. O lugar de n.º 1 na selecção americana está ao alcance deles para esta temporada.


Na dança livre, Hubbell & Donohue conquistaram uma nota de 107.65pts. Em termos técnicos, este par conseguiu uma prestação promissora e houve apenas um senão: a primeira sequência de passos (7.80pts) foi de nível 2. A sequência de passos na diagonal foi de nível 3 e recebeu 9.03pts. As figuras de elevação atingiram todas o nível 4 e totalizaram 17.25pts. A terceira figura de elevação levou a que lhes fosse aplicada uma dedução automática de um ponto devido ao facto de ter sido ultrapassado o limite de tempo permitido pelas regras. O peão (6.80pts) e os twizzles (8.40pts) também foram de nível 4. Uma coisa que gostei na construção do desenho do esquema é que os dois elementos coreográficos foram distribuídos pelo programa. Eles optaram por um peão coreográfico (2.58pts) como terceiro elemento e por um twizzles coreográfico (2.40pts) no final do programa. As suas médias nos componentes foram excelentes: 9.00 na perícia, 8.81 nas transições, 9.13 na performance, 9.19 na composição e 9.19 na interpretação da música/timing. O juiz n.º 1 é que parece não ter ficado muito convencido pois a nota mais alta que lhes marcou foi um 8.25 na interpretação da música/timing.


No início desta competição esperava-se que o par dinamarquês Fournier-Beaudry & Sorensen estivesse na luta por uma medalha, depois dos bons resultados que têm obtido nas últimas temporadas. O resultado obtido aqui foi desapontante pois ficaram em quarto lugar, a uma distância pontual de 9.49 da medalha de bronze. Na categoria de dança, esse fosso pontual é muito grande.


A medalha de bronze ficou nas mãos do par japonês Kana Muramoto & Chris Reed.


Na categoria de senhoras não faltou animação. A jovem japonesa Marin Honda chegou, viu e venceu na sua estreia no escalão sénior a nível internacional. Honda ficou em primeiro lugar tanto no programa curto como no programa livre e não parecia minimamente incomodada por estar a competir contra atletas muito mais experientes do que ela.


Marin Honda iniciou o seu programa curto com um peão layback (3.00pts) de nível 4, a que se seguiu a combinação de triplo flip+triplo toeloop (10.44pts). Depois ela avançou para o peão flying camel de nível 4 que recebeu 3.90pts. A sequência de passos foi de nível 3 e obteve 4.10pts. Já na segunda metade do programa, ela apresentou o triplo loop (7.01pts) e o duplo axel (4.23pts), tendo assim beneficiado de bónus no valor base. O esquema foi terminado com um peão de combinação com mudança de pé que atingiu o nível 4 e recebeu 4.10pts. As médias obtidas por Honda nos componentes que fazem parte da segunda nota foram fixadas em 7.50 na perícia, 7.25 nas transições, 7.65 na performance, 7.60 na composição e 7.65 na interpretação da música. A sua pontuação total no programa curto foi de 66.90pts.


No programa livre, Marin Honda obteve uma pontuação de 131.52pts. Na primeira metade do esquema, ela efectuou um triplo lutz (6.28pts) e uma combinação de triplo flip+triplo toeloop (10.86pts). Na segunda metade do programa, Honda realizou uma combinação de duplo axel+triplo toeloop (9.34pts), um triplo flip (7.09pts), duplo salchow (1.55pts), um triplo loop (6.59pts) e uma combinação de duplo axel+duplo toeloop+duplo toeloop (6.79pts). O que Honda executou na competição não foi o plano de saltos que ela tinha previsto fazer. O início do programa foi igual ao estipulado mas na segunda metade ocorreram alterações significativas. Em vez do triplo flip isolado, era suposto que Honda tivesse realizado uma combinação de triplo lutz+duplo toeloop+duplo loop. O duplo salchow era suposto ter sido um triplo. A combinação final de duplo axel+toeloop+toeloop era suposto ter sido um axel isolado. No entanto, como ela não arriscou a combinação do lutz teve de improvisar uma solução para não ficar com uma combinação a menos no programa, o que lhe teria custado muitos pontos. A sequência de passos foi de nível 3 e ficou com 3.90pts enquanto a sequência coreográfica lhe garantiu 3.26pts. Os peões foram todos classificados com o nível 4 e permitiram-lhe amealhar um total de 10.90pts. Nos componentes as suas médias fixaram-se em 8.20 na perícia, 7.85 nas transições, 8.25 na performance, 8.10 na composição e 8.20 na interpretação da música.


Mirai Nagasu, quarta classificada nos Jogos Olímpicos de Vancouver em 2010, ficou com a medalha de prata. A sua participação nesta competição tem muito a ver com a luta interna que decorre no seio da equipa dos Estados Unidos para a qualificação para a equipa que irá representar o país nos Jogos Olímpicos de 2018. Para já, as coisas correram bem a Nagasu pois deixou para trás a sua compatriota Karen Chen que teve de contentar-se com o bronze, a 1.22pts da prata.  


Mirai Nagasu obteve uma nota de 63.81pts no programa curto que lhe permitiu segurar o terceiro lugar nessa fase da competição. A grande novidade técnica no reportório de Nagasu foi que ela arriscou um triplo axel logo no início do programa. O axel foi punido com grau de execução negativo e ficou com 6.90pts. O triplo flip foi o segundo elemento e recebeu 3.76pts depois de também ter sido punido com grau de execução negativo. Como combinação de saltos, Mirai Nagasu optou por um triplo lutz+duplo toeloop na segunda metade do esquema. A combinação ficou com o valor base de 8.03pts. A entrada no lutz não foi definida com clareza e o painel técnico não deixou passar isso em branco. O esquema de saltos é, de facto, ambicioso mas com Mirai nunca se sabe… Se ela conseguir melhorar o seu estado de forma e ganhar consistência nas suas prestações talvez tenha hipóteses nos nacionais dos Estados Unidos. A sequência de passos (3.90pts) foi de nível 3 e os peões foram todos de nível 4 (total de 11.70pts. Como médias nos segmentos dos componentes, Mirai conquistou 7.50 na perícia, 7.10 nas transições, 7.35 na performance, 7.60 na composição e 7.35 na interpretação da música.


No programa livre, Mirai Nagasu ficou com uma nota de 119.73pts, que a colocou na segunda posição dessa fase da competição. Dos sete elementos de salto, seis foram punidos com grau de execução negativo. Apenas o triplo loop final foi considerado limpo e recebeu 6.17pts. Os saltos penalizados foram o triplo axel (8.10pts), a combinação de triplo flip+triplo toeloop (7.60pts), triplo salchow (2.40pts), combinação de duplo axel+triplo toeloop+duplo toeloop (7.12pts), triplo lutz (2.52pts) e combinação de triplo flip+duplo toeloop (4.94pts). Mirai tem um problema crónico de falta de rotação e aldraba constantemente a última volta, tornando os saltos incompletos. Ironicamente, a rotação no triplo axel foi completa. Os peões foram todos de nível 4, tendo obtido um total de 12.10pts. A sequência coreográfica rendeu-lhe 2.70pts e a sequência de passos de nível 3 recebeu 3.80pts. Este programa deve ter sido um pesadelo para o painel de juízes pois foi radicalmente alterado do que estava previsto. O elemento de abertura devida ter sido a combinação de triplo flip+triplo toeloop mas ela apresentou o triplo axel. O segundo elemento estava para ser o triplo lutz mas Mirai executou uma combinação de triplo flip+triplo toeloop. Supostamente, a sequência de passos deveria ter sido o quarto elemento mas Mirai fez um peão de combinação com mudança de pé. Onde era suposto realizar uma combinação de triplo loop+duplo toeloop, a patinadora apresentou o triplo lutz isolado. O triplo loop isolado estava planeado como oitavo elemento mas em vez disso Mirai realizou a combinação flip+toeloop. O nono elemento estava previsto ser o peão de combinação mas Mirai fez a sequência de passos. Onde deveria estar um duplo axel isolado, Mirai realizou a sequência coreográfica. Onde era suposto estar a sequência coreográfica, Mirai fez um triplo loop isolado. Resumindo: uma dor de cabeça das grandes. Depois disto tudo, como é que um programa pode ter uma boa avaliação em sede de componentes? É que até a sequência de passos e a sequência coreográfica foram mudadas de sítio! Que coerência pode ter um programa destes? Mesmo assim, Mirai safou-se com médias de 8.05 na perícia, 7.65 nas transições, 7.90 na performance, 8.05 na composição e 7.90 na interpretação da música.


Na categoria masculina, Nathan Chen (Estados Unidos) confirmou todo o favoritismo e venceu a medalha de ouro confortavelmente. Max Aaron, também dos Estados Unidos, ficou com a medalha de prata e o canadiano Liam Firus segurou a medalha de bronze. Desilusão para Takahito Mura (Japão), Michal Brezina (Rep. Checa) e Daniel Samohin (Israel) que ficaram afundados na classificação geral e longe das suas melhores prestações.


Nathan Chen liderou o programa curto com uma nota de 91.80pts. O esquema foi iniciado com um triplo axel (10.10pts), a que se seguiu um peão flying sit (3.80pts) de nível 4. O terceiro elemento foi um peão camel com mudança de pé que foi classificado com o nível 3 e recebeu 3.20pts. Na segunda metade do esquema, Nathan arriscou uma combinação de quádruplo flip+duplo toeloop (13.76pts) que perdeu 1.20pts do valor base devido à aplicação de grau de execução negativo. Depois foi a vez do triplo lutz (7.44pts). Seguidamente, ele realizou a sequência de passos de nível 3 que recebeu 4.60pts. O esquema foi terminado com um peão de combinação com mudança de pé de nível 4 que lhe rendeu 4.50pts. Nos segmentos dos componentes do programa, as suas médias fixaram-se em 8.85 na perícia, 8.80 nas transições, 8.85 na performance, 8.95 na composição e 8.95 na interpretação da música.


Nathan Chen ficou em primeiro lugar no programa livre com uma nota de 183.24pts. Como já vem sendo hábito, Nathan brindou-nos com dois quádruplos logo no início do programa. Ele realizou um quádruplo loop (13.60pts) e um quádruplo lutz (15.80pts). Como terceiro elemento, este patinador efectuou uma combinação de triplo flip+triplo toeloop (10.58pts). Os restantes saltos foram colocados na segunda metade do esquema: combinação de triplo lutz+duplo toeloop (8.87pts), um triplo flip (6.81pts), um duplo toeloop (1.59pts) e uma combinação de triplo axel+duplo toeloop+duplo loop (12.13pts). Na última combinação, o duplo toeloop foi considerado inválido pois já era o terceiro duplo toeloop do esquema e isso corresponde a uma violação da regra conhecida como Zayak para a limitação de repetição do mesmo salto durante um esquema. Todos os peões foram de nível 4 e totalizaram 12.90pts. A sequência de passos foi de nível 3 e recebeu 4.30pts. A sequência coreográfica amealhou 2.98pts. As médias apuradas nos segmentos dos componentes que fazem parte da segunda nota fixaram-se em 8.75 na perícia, 8.45 nas transições, 8.80 na performance, 9.05 na composição e 8.95 na interpretação da música.


Na categoria de pares a vitória sorriu ao par canadiano composto por Kirsten Moore-Towers & Michael Marinaro. As medalhas de prata e de bronze ficaram com pares da casa: Alexa Scimeca-Knierim & Chris Knierim e Chelsea Liu & Brian Johnson respectivamente. Haven Denney & Brandon Frazier surpreenderam pela negativa e terminaram em quarto lugar mas bem longe dos terceiros classificados em termos de pontuação.


Moore-Towers & Marinaro concluíram o programa curto com uma nota de 65.76pts. O triplo twist de nível 1, elemento de abertura, ficou meramente com o valor base de 5.40pts. Os outros elementos beneficiaram de grau de execução positivo. Como saltos lado-a-lado, este par optou pelo triplo toeloop que recebeu 5.14pts. O salto lançado foi um triplo loop que obteve 5.42pts. A sequência de passos (5.02pts), a figura de elevação (5.50pts), a espiral da morte interior (4.76pts) e o peão (5.20pts) foram todos classificados com o nível 4. Em termos de componentes, as médias obtidas fixaram-se em 7.40 na perícia, 7.15 nas transições, 7.25 na performance, 7.35 na composição e 7.50 na interpretação da música.


No programa livre, Moore-Towers & Marinaro ficaram com uma pontuação de 123.00, que os colocou em segundo lugar, atrás de Scimeca-Knierim & Knierim, nessa fase da prova. O par canadiano contou com dois elementos punidos com grau de execução negativo: a tentativa de combinação de duplo axel+loop+triplo salchow (6.30pts) e a segunda figura de elevação (3.40pts). As outras duas figuras de elevação foram de nível 3 e totalizaram 13.00pts. O salto isolado lado-a-lado foi o triplo toe loop (4.58pts). O tripo twist foi de nível 2 e ficou com 6.22pts. Os saltos lançados foram o triplo loop (6.40pts) e o triplo salchow (5.20pts). Os dois peões atingiram o nível 4 e totalizaram 8.84pts. A espiral da morte exterior para trás foi de nível 3 e obteve 5.26pts. A sequência coreográfica rendeu-lhes 2.28pts. Nos segmentos dos componentes as suas médias foram de 7.70 na perícia, 7.55 nas transições, 7.70 na performance, 7.80 na composição e 7.70 na interpretação da música.




Senhoras

Vídeos

Marin Honda
Curto

Livre


Mirai Nagasu
Curto

Livre


Karen Chen
Curto

Livre




Resultado final

1.º - Marin Honda (Japão) - 198.42pts
2.º - Mirai Nagasu (EUA) - 183.54pts
3.º - Karen Chen (EUA) - 182.32pts
4.º - Kaori Sakamoto (Japão) - 169.12pts
5.º - Mariah Bell (EUA) - 168.66pts
6.º - Alicia Pineault (Canadá) - 150.52pts
7.º - Brooklee Han (Austrália) - 131.02pts
8.º - Michelle Long (Canadá) - 119.98pts
9.º - Paige Rydberg (EUA) - 119.71pts
10.º - Aimee Buchanan (Israel) - 107.78pts
Desistência - Stephanie Yuung-Shuh Chang (Taipé)

Homens

Vídeos

Nathan Chen
Curto

Livre


Max Aaron
Curto

Livre
Não disponível

Liam Firus
Curto
Livre



Resultado final

1.º - Nathan Chen (EUA) - 275.04pts
2.º - Max Aaron (EUA) - 261.56pts
3.º - Liam Firus (Canadá) - 248.29pts
4.º - Yaroslav Paniot (Ucrânia) - 233.16pts
5.º - Kazuki Tomono (Japão) - 225.30pts
6.º - Timothy Dolensky (EUA) - 214.94pts
7.º - Takahito Mura (Japão) - 205.38pts
8.º - Sean Rabbitt (EUA) - 204.46pts
9.º - Michal Brezina (Rep. Checa) - 193.95pts
10.º - Daniel Samohin (Israel) - 191.20pts
11.º - Bennet Toman (Canadá) - 188.31pts
12.º - Jordan Dodds (Austrália) - 152.70pts
13.º - Andrew Dodds (Austrália) - 143.24pts
14.º - Chih-Sheng Chang (Taipé) - 114.68pts

Pares

Vídeos

Moore-Towers & Marinaro
Curto
Não disponível

Livre



Scimeca-Knierim & Knierim
Curto

Livre



Liu & Johnson
Curto
Não disponível

Livre




Resultado final

1.º - Kirsten Moore-Towers & Michael Marinaro (Canadá) - 188.76pts
2.º - Alexa Scimeca-Knierim & Chris Knierim (EUA) - 186.08pts
3.º - Chelsea Liu & Brian Johnson (EUA) - 181.40pts
4.º - Haven Denney & Brandon Frazier (EUA) - 168.47pts
5.º - Paige Conners & Evgeni Krasnopolski (Israel) - 165.38pts
6.º - Deanna Stelatto & Nathan Bartholomay (EUA) - 165.36pts
7.º - Sidney Kolodziej & Maxime Deschamps (Canadá) - 164.32pts
8.º - Sumire Suto & Francis Boudreau-Audet (Japão) - 153.60pts
9.º - Paris Stephens & Matthew Dodds (Austrália) - 84.84pts

Dança

Vídeos

Hubbell & Donohue
Dança curta

Dança livre

Hawayek & Baker 
Dança Curta

Dança Livre 

Muramoto & Reed 
Dança Curta 

Dança Livre 



Fournier-Beaudry & Sorensen 
Dança Curta 

Dança Livre 


Resultado final

1.º - Madison Hubbell & Zachary Donohue (EUA) - 178.80pts
2.º - Kaitlin Hawayek & Jean-Luc Baker (EUA) - 153.55pts
3.º - Kana Muramoto & Chris Reed (Japão) - 151.45pts
4.º - Laurence Fournier-Beaudry & Nikolaj Sorensen (Dinamarca) - 141.71pts
5.º - Carolane Soucisse & Shane Firus (Canadá) - 137.43pts
6.º - Tina Garabedian & Simon Proulx-Senecal (Arménia) - 133.26pts
7.º - Olivia Smart & Adriá Diaz (Espanha) - 132.13pts
8.º - Julie Biechler & Damian Dodge (EUA) - 127.12pts
9.º - Adel Tankova & Ronald Zilberberg (Israel) - 102.59pts