domingo, 9 de outubro de 2016

Challenger Series 2016/2017 - Autumn Classic International 2016

Autumn Classic International 2016


Challenger Series - Etapa 5

Entre os dias 28 de Setembro e 1 de Outubro

Em Montreal (Canadá)








Homens




A estreia dos novos programas de Yuzuru Hanyu revelou-se como o principal foco de atenção desta competição. E o japonês não desapontou apesar de ter cometido alguns erros. Pela amostra nesta competição já deu para perceber que ele está mais ambicioso do que nunca.

Yuzuru Hanyu obteve uma nota de 88.30pts no programa curto. Ele entrou a matar e fez história ao ser o primeiro patinador a realizar um quádruplo loop em competições internacionais. Sim… leram bem: ele fez um quádruplo loop! Ele recebeu 12.80pts por esse elemento e garantiu mais uma vez o seu lugar nos livros de história da patinagem artística. Como combinação de saltos estava previsto que ele executasse um quádruplo salchow com triplo toe loop. No entanto, ele falhou o salchow e caiu. O salchow apenas teve uma rotação simples o que fez com que este salto fosse considerado inválido. É que no programa curto masculino é obrigatório que o primeiro salto na combinação seja no mínimo um triplo. Mesmo com este erro no início da combinação, Hanyu não se intimidou e conseguiu efectuar o triplo toe loop. Ele ficou apenas com 2.20pts na combinação graças ao toe loop triplo mas sempre foi melhor do que ficar com a combinação completamente invalidada. Para além do grau de execução negativo aplicado ao elemento, a queda fez com fosse deduzido um ponto de forma automática. O último salto do esquema foi um triplo axel que foi realizado já na segunda metade para beneficiar de um bónus de 10% na pontuação base. O patinador não teve problemas no triplo axel e conseguiu uma nota de 11.35pts. Como podem depreender, este programa vai ser uma bomba quando Hanyu estiver em melhor estado de forma. Um quádruplo loop, um quádruplo salchow em combinação com um triplo toe loop e um triplo axel na segunda metade do programa vão permitir-lhe aspirar a uma nota técnica astronómica. Veremos o que acontecerá no futuro. No que diz respeito aos peões, os dois primeiros foram classificados com o nível 3 e o último foi de nível 4, totalizando 11.60pts. A sequência de passos foi de nível 4 e rendeu-lhe 6.00pts. Nos segmentos dos componentes do programa as suas médias fixaram-se em 9.20 na perícia, 8.80 nas transições, 8.95 na performance, 9.15 na composição e 9.25 na interpretação da música.

Hanyu venceu o programa livre de forma confortável com uma nota de 172.27pts. Tal como no programa curto, o plano de saltos para o programa livre é muito ambicioso. Aqui nesta competição Hanyu acabou por ainda não realizar tudo o que está planeado mas esta prestação já foi um bom indicador. O primeiro salto do programa foi um quádruplo loop (12.40pts), a que se seguiu um quádruplo salchow (11.30pts). O terceiro e quarto elementos do esquema foram respectivamente um peão (4.50pts) e a sequência de passos (5.58pts), ambos de nível 4. Depois foi a vez de um triplo flip (4.74pts) que foi punido com grau de execução negativo. Já na segunda metade do programa seguiu-se uma combinação de triplo salchow-duplo toe loop que ficou com o valor base de 6.27pts. O quádruplo toe loop (4.80pts) correu mal pois Hanyu caíu e a quarta rotação não foi efectivamente completa. Seguiram-se duas combinações: triplo axel-duplo toe loop (12.38pts) e triplo axel-toe loop simples-loop simples (10.34pts). O décimo elemento foi um peão de nível 4 que pontuou 3.70pts. Depois ele avançou para a sequência coreográfica (3.26pts). O último salto do programa foi o triplo lutz (4.50pts), sendo que Hanyu sofreu uma queda. O programa foi finalizado com um peão de nível 4 (3.90pts). Um elemento que estava planeado mas que foi alterado foi a combinação de quádruplo salchow-duplo toe loop que foi transformada em triplo-duplo. Ou seja, se cumprir o seu plano inicial, Hanyu apresentará no programa livre quatro quádruplos, duas combinações com triplo axel, o triplo flip e o triplo lutz! Nesta prova as suas médias nos segmentos dos componentes foram de 9.10 na perícia, 8.60 nas transições, 8.20 na performance, 8.80 na composição e 8.60 na interpretação da música.

Misha Ge do Uzbequistão conseguiu um excelente resultado nesta competição e arrecadou a medalha de prata. Ge tem evoluído bastante do ponto de vista técnico nestas duas últimas temporadas e aqui surpreendeu-nos com a realização de quádruplo toe loop no programa curto. É verdade que o salto foi punido com grau de execução negativo mas para Ge já é um passo enorme na valorização de elementos técnicos. Ele tem tentado aumentar gradualmente o grau de dificuldade dos elementos apresentados nos seus esquemas e este foi mais um exemplo disso.

O estado-unidense Max Aaron foi quinto classificado no programa curto mas conseguiu recuperar no livre, tendo terminado a competição com a medalha de bronze.




Vídeos


Yuzuru Hanyu
Programa curto

Programa livre



Misha Ge
Programa curto


Programa livre




Max Aaron
Programa curto


Programa livre


Resultado final

1.º
Yuzuru Hanyu
Japão
260.57pts
2.º
Misha Ge
Uzbequistão
230.55pts
3.º
Max Aaron
Estados Unidos
226.13pts
4.º
Keegan Messing
Canadá
215.10pts
5.º
Bennet Toman
Canadá
206.41pts
6.º
Daniel Samohin
Israel
189.90pts
7.º
Javier Raya
Espanha
188.04pts
8.º
Nicholas Vrdoljak
Croácia
187.28pts
9.º
Harry Mattick
Grã-Bretanha
169.33pts
10.º
Jamie Wright
Grã-Bretanha
163.65pts
11.º
Leslie Man Cheuk Ip
Hong Kong
161.18pts
12.º
Jordan Dodds
Austrália
154.90pts
13.º
Andrew Dodds
Austrália
154.59pts
14.º
Mark Webster
Austrália
129.85pts
15.º
Diego Saldana
México
102.76pts


Dança




Na categoria de dança, os canadianos Tessa Virtue & Scott Moir fizeram as delícias dos fãs com este seu regresso à patinagem de competição após ausência desde os Jogos Olímpicos de Sochi em 2014. Muita gente duvidava que seria possível vê-los novamente no circuito de competição mas aqui estão eles.

A dança curta de Virtue & Moir recebeu uma excelente nota de 77.72pts. Todos os elementos técnicos cumpriram os critérios para serem classificados com o nível 4, que é o nível máximo. Eu penso que o controlador técnico foi um pouquinho generoso na atribuição de nível 4 na sequência parcial de passos e na sequência de passos em que os patinadores não se tocam. Mas como isso acabou por não influenciar o resultado final a coisa passa… Eles receberam excelentes graus de execução em todos os elementos com vários +2 e +3. A sua nota técnica de partida foi de 33.30pts e eles melhoraram-na para 41.44pts, ou seja, obtiveram 8.14pts só em graus de execução positivos. Os twizzles foram de encher o olho. Muito bem encaixados na coreografia e muito bem executados. As suas médias nos segmentos dos componentes foram excelentes: 9.00 na perícia, 8.95 nas transições, 9.20 na performance, 9.10 na composição e 9.10 na interpretação da música/timing.

Os juízes também ficaram arrebatados pela dança livre de Virtue & Moir. A sua dança livre recebeu 111.48pts. A nota podia ter sido ainda melhor não tivesse sido o caso que terem sofrido duas deduções automáticas: perderam um ponto por terem ultrapassado o tempo limite permitido na última figura de elevação e perderam outro ponto por violação das regras gerais de tempo. Em termos técnicos apenas o peão foi de nível 3, sendo que os restantes elementos alcançaram o nível 4. Como elementos coreográficos eles apresentaram um twizzle e uma figura de elevação. As duas sequências de passos foram grandes mais-valias no programa, totalizando 22.04pts. Nos segmentos dos componentes as suas médias foram de 9.20 na perícia, 9.15 nas transições, 9.20 na performance, 9.45 na composição e 9.30 na interpretação da música/timing.

O regresso de Virtue & Moir fica também marcado por mudanças na equipa que trabalha com eles. Os tempos de trabalho no grupo de Marina Zoueva estão terminados. Agora este par é acompanhado por Marie-France Dubreuil e Patrice Lauzon, partilhando o local de treino com os franceses Gabriella Papadakis & Guillaume Cizeron. A primeira impressão do seu regresso é extremamente positiva. Foi como se eles tivessem pegado no trabalho desenvolvido até 2011 e tivessem seguido essa linha novamente. Em termos de forma física também se pareceram muito mais com o que apresentaram em 2009,2010 e 2011 do que em 2013 e 2014. Por aquilo que demonstraram nesta competição, os canadianos têm tudo para lutar pela medalha de ouro nos principais campeonatos ao longo da temporada.

Os estado-unidenses Hawayek & Baker ficaram com a medalha de prata, com 28.70pts de desvantagem face a Virtue & Moir. Os dinamarqueses Beaudry & Sorensen foram segundos classificados na dança curto mas na livre foram apenas quartos. No entanto, os dinamarqueses conseguiram ficar com a medalha de bronze.






Vídeos


Virtue & Moir
Dança curta


Dança livre




Hawayek & Baker
Dança curta


Dança livre




Fournier-Beaudry & Sorensen
Dança curta


Dança livre


Resultado final

1.º
Tessa Virtue & Scott Moir
Canadá
189.20pts
2.º
Kaitlin Hawayek & Jean-Luc Baker
Estados Unidos
160.50pts
3.º
Laurence Fournier Beaudry & Nikolaj Sorensen
Dinamarca
152.00pts
4.º
Isabella Tobias & Ilia Tkachenko
Israel
150.32pts
5.º
Marie-Jade Lauriault & Romain Le Gac
França
143.60pts
6.º
Olivia Smart & Adria Diaz
Espanha
141.50pts
7.º
Carolane Soucisse & Shane Firus
Canadá
128.78pts
8.º
Celia Robledo & Luis Fenero
Espanha
122.88pts
9.º
Haley Sales & Nikolas Wamsteeker
Canadá
112.52pts


Senhoras




A japonesa Rika Hongo era a grande favorita à vitória nesta competição mas acabou fora do pódio. Rika cometeu erros tanto no programa curto como no livre. No programa curto a sua nota foi de 60.33pts. Ele teve dois elementos de saltos punidos com grau de execução negativo: a combinação de triplo flip-triplo toe loop e no triplo lutz. Outro problema que a afectou foi que o peão layback só chegou para nível 2 e isso fez com que o valor base desse elemento fosse revisto em baixa. O segundo peão conseguiu o nível 4 mas ficou meramente com o valor base. No que diz respeito aos segmentos dos componentes do programa, os juízes estiveram divididos. No segmento de transições houve um juiz que apenas lhe atribuiu 5.75 enquanto quatro juízes marcaram esse segmento com 7.00 ou mais. No segmento de interpretação da música, houve um juiz que só marcou 6.75, em contradição com dois juízes que marcaram 8.00 e 8.25. Existiram algumas discrepâncias notórias em todos os segmentos.

Rika Hongo pontuou 110.01pts no programa livre. Ela cometeu erros na combinação de triplo flip-duplo toe loop-duplo loop, no triplo lutz e na combinação de triplo salchow-triplo toe loop, tendo estes elementos sido punidos com grau de execução negativo. Outro erro cometido por Rika foi o de ter feito apenas um duplo loop quando devia ter realizado um triplo. Esse tal duplo loop, o primeiro peão e o duplo axel ficaram meramente com o valor base. Aliás, Rika quase não conseguiu grande coisa em termos de graus de execução positivos e isso fez com que a nota técnica dela não tivesse sido tão boa como em outras ocasiões. As suas médias nos componentes foram fixadas em 7.00 na perícia, 6.35 nas transições, 6.95 na performance, 6.80 na composição e 6.90 na interpretação da música.

A estado-unidense Mirai Nagasu arrecadou a medalha de ouro muito graças à vantagem obtida no programa curto.

Nagasu conseguiu uma excelente nota de 73.40pts no programa curto. No início do esquema ela colocou uma combinação de triplo flip-triplo toe loop (10.72pts), tendo deixado o triplo loop (7.01pts) e o duplo axel (4.63pts) para a segunda metade do esquema de forma a beneficiar de 10% de bónus no valor base desses elementos. Os peões (12.60pts) e a sequência de passos (5.44pts) alcançaram o nível 4. As suas médias nos segmentos dos componentes foram de 8.30 na perícia, 7.85 nas transições, 8.40 na performance, 8.25 na composição e 8.45 na interpretação da música.

O programa livre de Nagasu obteve 115.71pts. Ela foi segunda classificada nesta fase da competição devido a ter cometido vários erros técnicos. A combinação de triplo flip-triplo toe loop (3.32pts), o triplo salchow (2.40pts), a combinação de duplo axel-triplo toe loop (6.63pts) e o triplo flip isolado (1.97pts) foram punidos com grau de execução negativo. Os três saltos com grau de execução positivo foram o triplo lutz isolado (6.56pts), o triplo loop (5.89pts) e a combinação de duplo axel-duplo toe loop (5.56pts). A sequência de passos foi classificada com o nível 2 e rendeu-lhe 3.20pts. Os peões foram todos de nível 4 e totalizaram 12.40pts. A sequência coreográfica permitiu-lhe obter mais 3.54pts. Nos segmentos dos componentes as suas médias foram de 8.15 na perícia, 7.65 nas transições, 8.05 na performance, 8.15 na composição e 8.15 na interpretação da música.

A canadiana Alaine Chartrand venceu a parte do programa livre mas não chegou para compensar a desvantagem que ela levava do programa curto pelo que teve de contentar-se com a medalha de prata.

A jovem Elizabet Tursynbaeva do Cazaquistão ficou com a medalha de bronze.




Vídeos


Mirai Nagasu
Programa curto


Programa livre




Alaine Chartrand
Programa curto


Programa livre




Elizabet Tursynbaeva
Programa curto


Programa livre




Rika Hongo
Programa curto


Programa livre


Resultado final

1.º
Mirai Nagasu
Estados Unidos
189.11pts
2.º
Alaine Chartrand
Canadá
186.11pts
3.º
Elizabet Tursynbaeva
Cazaquistão
172.46pts
4.º
Rika Hongo
Japão
170.34pts
5.º
Mariko Kihara
Japão
161.21pts
6.º
Na Hyun Kim
Coreia do Sul
160.91pts
7.º
Joshi Helgesson
Suécia
153.80pts
8.º
Franchesca Chiera
Estados Unidos
137.21pts
9.º
Anastasia Galustyan
Arménia
136.65pts
10.º
Chloe Ing
Singapura
132.22pts
11.º
Michelle Long
Canadá
131.42pts
12.º
Larkyn Austman
Canadá
121.46pts
13.º
Colette Coco Kaminski
Polónia
119.56pts
14.º
Maisy Hiu Ching Ma
Hong Kong
112.24pts
15.º
Michaela Du Toit
África do Sul
109.92pts
16.º
Amanda Stan
Roménia
107.50pts
17.º
Suh Hyun Son
Coreia do Sul
97.85pts


Pares




A categoria de pares foi dominada por Julianne Séguin & Charlie Bilodeau que continuam a fazer uma passagem fantástica do escalão júnior para o sénior. Nesta competição eles venceram o programa curto e o programa livre, levando a medalha de ouro para casa sem qualquer contestação.

O programa curto de Séguin & Bilodeau recebeu 71.40pts. O esquema foi iniciado com um triplo twist de nível 3 que obteve 6.90pts. Seguiu-se um triplo loop lado-a-lado (6.08pts) que é um elemento raro na categoria de pares. Depois foi a vez de um triplo flip lançado (5.64pts) que dividiu os juízes quanto ao grau de execução a aplicar. Dois juízes aplicaram -1, outros dois colocaram 0 e três marcaram +1. O quarto elemento do programa curto foi o peão que foi classificado com o nível 4 e rendeu-lhes 4.00pts. A figura de elevação (8.40pts) efectuada pertence ao grupo 5 de dificuldade e cumpriu os critérios do nível 3. Logo após a elevação, Séguin & Bilodeau realizaram a espiral da morte (4.32pts) que foi de nível 3. Terminaram com a sequência de passos que foi classificada com o nível 4 e lhes permitiu amealhar mais 5.30pts. As suas médias nos segmentos dos componentes que compõem a segunda nota foram de 7.65 na perícia, 7.50 nas transições, 7.85 na performance, 7.70 na composição e 7.75 na interpretação da música.

Séguin & Bilodeau obtiveram 136.90pts no programa livre. A sua nota técnica de partida foi de 58.40pts e acabou melhorada para 70.26pts. Como podem depreender desta informação, o painel de juízes achou que os elementos eram merecedores de grau de execução positivo. Como saltos lado-a-lado eles apresentaram uma combinação de triplo toe loop-duplo toe loop (6.58pts) e um triplo salchow isolado (5.10pts). Os saltos lançados foram o triplo flip (6.90pts) e o triplo loop (6.12pts). A espiral da morte (4.04pts) e o triplo twist (6.76pts) foram classificados com o nível 3. O peão lado-a-lado (4.10pts) e o peão de par (5.50pts) conseguiram o nível 4. Este par conseguiu um total de 21.90pts nas figuras de elevação, sendo que todas preencheram os critérios do nível 4. A primeira figura de elevação foi do grupo 3 de dificuldade e as outras duas foram do grupo 5. Na sequência coreográfica eles amealharam mais 3.26pts. Nos segmentos dos componentes do programa, as suas médias fixaram-se em 8.30 na perícia, 8.05 nas transições, 8.40 na performance, 8.45 na composição e 8.45 na interpretação da música.

O simpático par francês Vanessa James & Morgan Ciprés ficou com a medalha de prata.

James & Ciprés foram terceiros no programa curto com uma nota de 65.58pts. O primeiro elemento do curto foi o triplo twist (6.50pts) de nível 2 que acabou por dividir o painel de juízes quanto ao grau de execução a atribuir. Dois juízes consideraram que o elemento devia ser punido com -1 mas três juízes acharam que o twist foi bom e marcaram +2. O segundo elemento foi o triplo salchow lado-a-lado que perdeu 1.26pt do valor base de 4.40pts devido a aplicação de grau de execução negativo. Seguiram-se o triplo flip lançado (5.64pts) e a figura de elevação (8.90pts) pertencente ao grupo 5 de dificuldade e que foi classificada com o nível 4. Depois foi a vez de dois elementos classificados com o nível 3: a espiral da morte (4.04pts) e a sequência de passos (4.10pts). Finalizaram o programa com um peão de nível 4 (3.26pts) que foi punido com grau de execução negativo. As suas médias nos segmentos dos componentes foram de 7.65 na perícia, 7.55 nas transições, 7.85 na performance, 7.95 na composição e 7.75 na interpretação da música. A sua nota foi alvo de uma dedução automática de um ponto devido a violação das regras de tempo.

No programa livre, o par francês obteve uma nota de 133.32pts. Como saltos lado-a-lado, James & Ciprés apresentaram uma combinação de triplo toe loop-duplo toe loop-duplo toe loop (7.74pts) e um triplo salchow (2.30pts). O salchow não correu bem devido a queda e o elemento foi punido com grau de execução negativo, para além de ter sido aplicada uma dedução automática de um ponto. Os saltos lançados foram o quádruplo salchow (7.00pts) e o triplo flip (7.46pts). O quádruplo salchow lançado foi um elemento em que eles decidiram arriscar mas que acabou por ser punido com grau de execução negativo. Talvez nas próximas competições as coisas lhe corram melhor nesse elemento. O peão de par (3.40pts) foi de nível 2 e o peão lado-a-lado (3.48pts) foi de nível 4. No entanto, o peão lado-a-lado foi ligeiramente punido com grau de execução negativo. A espiral da morte (4.32pts) foi de nível 3 e a sequência coreográfica rendeu-lhes 3.40pts. Nas figuras de elevação, os franceses amealharam 22.08pts. A primeira elevação foi do grupo 5 de dificuldade e preencheu os critérios do nível 3. A segunda elevação também foi do grupo 5 de dificuldade mas chegou para o nível 4. A última elevação foi do grupo 3 de dificuldade e também foi classificada com o nível 4. Nos segmentos dos componentes as suas médias foram de 7.95 na perícia, 8.00 nas transições, 8.35 na performance, 8.50 na composição e 8.25 na interpretação da música.






Vídeos


Séguin & Bilodeau
Programa curto


Programa livre




James & Ciprés
Programa curto


Programa livre




Castelli & Tran
Programa curto


Programa livre


Resultado final

1.º
Julianne Séguin & Charlie Bilodeau
Canadá
208.30pts
2.º
Vanessa James & Morgan Ciprés
França
198.90pts
3.º
Marissa Castelli & Mervin Tran
Estados Unidos
173.62pts
4.º
Camille Ruest & Andrew Wolfe
Canadá
159.28pts
5.º
Kyu Eun Kim & Alex Kang Chan Kam
Coreia do Sul
123.24pts
6.º
Paris Stephens & Matthew Dodds
Austrália
96.84pts

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